sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Noticias e manchetes – 11.11.16





Descrição: Linha Azul: Perfuração de um dos túneis do sistema viário é concluída

Foto: Lucas Pondé/ Conder

A perfuração de um túnel sob a Avenida Paralela para a implantação da Linha Azul foi concluída nesta quinta-feira (10). A via tem 150 metros de extensão e integra o sistema que fará a ligação direta entre o bairro de Patamares e a Avenida Gal Costa. O objetivo é desafogar o trânsito na Avenida São Rafael e reduzir o tempo de deslocamento entre a BR-324 e o Subúrbio. As obras de interligação entre as avenidas Gal Costa e Pinto de Aguiar contemplam a construção de um mergulho, que já concluído, além de dois túneis duplos (um deles o que foi concluído nesta quinta), funcionando no sentido Orla Marítima - Subúrbio Ferroviário. 

Fonte:bahianoticias


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A petroquímica baiana Braskem já deu início a investimentos de R$ 400 milhões na modernização de sua unidade no Polo Industrial de Camaçari, com o objetivo de proporcionar o uso de gás etano como matéria-prima nas operações do complexo. A unidade, que hoje depende integralmente do fornecimento de nafta, passará a utilizar até 15 % de etano a partir do segundo semestre do próximo ano. O anúncio foi feito nesta quinta-feira, 11, em São Paulo, pelo presidente da companhia, Fernando Musa, durante a coletiva de apresentação dos resultados do terceiro semestre.

Para que seja possível o uso da nova matéria-prima, estão sendo realizados investimentos na modernização do terminal de Aratu, no duto de interligação e na unidade industrial. A unidade da Bahia está em processo de parada geral, que foi iniciada no último dia 3 de novembro, e é realizada sazonalmente para realização de manutenção, com duração de 40 dias.

Os investimentos na modernização da planta incluem a construção de um sistema de descarregamento, aquecimento e transferência de etano; adequação de duto existente para uso de etano; recondicionamento de tanque criogênico e sistemas de liquefação de gases; além de adequações nos sistemas do terminal portuário.

Os serviços de modernização estão sendo realizados para o uso da nova matéria-prima, que virá dos EUA. "Estão sendo feitos fortes investimentos para receber o etano dos EUA, para que a planta possa operar com nafta e etano. Assim, proporciona maior competitividade e flexibilidade, e essa diversificação da matéria-prima pode gerar mais resultados", afirmou Musa. (A Tarde)
 Postado p/bahiaeconomica

ARMANDO AVENA - A SECRETÁRIA E O ECONOMISTA

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A PEC que limita os gastos do governo vai ser votada no Senado da República nos próximos dias.  O país está dividido entre aqueles que consideram a PEC indispensável para a retomada do crescimento econômico e aqueles que afirmam que ela vai paralisar o país. Salvador sediou esta semana um duelo de gigantes entre essas duas posições. De um lado estava  a  Secretária do Tesouro Nacional, Ana Paulo Vescovi, que ocupa o segundo cargo mais importante na hierarquia do Ministério da Fazenda, e fez uma palestra lúcida e segura no III Fórum Bahia Econômica. De outro, no mesmo evento, estava o economista Raul Veloso, que afirmou sem meias palavras que essa PEC é uma PEC anti-investimento.

A Secretária do Tesouro mostrou que as receitas do governo, que representavam 20% do PIB, em 2010, caíram para 17,7%, enquanto as despesas do governo, que eram de cerca de 18,5% passaram para quase 20% do PIB. A diferença  está sendo paga com aumento da dívida pública e, mantida essa trajetória, a dívida atingiria já em 2019 a cerca de 85% do PIB.

Esse é o caminho da insolvência e a PEC dos gastos tem como objetivo, frear essa trajetória e  tornar factível a realização de superávits primários, assegurando a estabilidade da relação dívida/PIB sem que seja necessário aumentar os impostos.  Vescovi afirmou que, ao limitar aos gastos no montante da inflação, a PEC fará com que as despesas públicas federais retornem ao montante de 2008, e permitirá colocar a dívida pública em níveis mais baixos, bem como os juros necessários para sua rolagem.

A PEC dos gastos seria assim a âncora do planejamento fiscal de médio prazo. A secretaria fez questão de lembrar que não estão incluídas na PEC, a repartição de receitas tributárias, como o Fundo de Participação de Estados e Municípios , os royalties, o salário-educação, e recursos do Fundeb, Fies e outros. Em relação a saúde e educação, afirma que a  PEC só altera a fórmula de cálculo do limite mínimo de gastos e não obriga qualquer redução de gastos. Reconhece que a PEC é apenas uma âncora e que são indispensáveis outras reformas, especialmente a da Previdência Social, mas diz que os índices de confiança do empresariado estão todos em alta sinalizando a recuperação e que, com a aprovação da PEC, poderá haver um queda de juros estrutural, que já começou, e mais recursos disponíveis para investimento e consumo.

O economista Raul Veloso foi por outra linha e disse que a PEC é uma PEC anti-investimento,  pois, como a Previdência e Assistência Social, representam 70% dos gastos, que não podem ser restringidos, quem vai pagar a conta são os gastos correntes e aí o governo vai ter de cortar no investimentos e em outras áreas. E afirmou: “esqueçam o investimento público”.
Veloso reclamou do otimismo que tomou conta da economia, disse que a taxa de juros está caindo muito lentamente e que a taxa de investimento em relação ao PIB , que era de 21% no 1o semestre de 2014, chegou a  17,1% no 2o semestre de 2016.

Embora os dois palestrantes não tenham debatido, é possível estabelecer alguns pontos de contato. O Raul Veloso tem razão quando diz que a PEC é anti-investimento, mas anti-investimento público. E isso a própria Secretária do Tesouro reconhece ao colocar a retomada dos investimentos na pasta das concessões e Parcerias-público-privadas. Em relação aos gastos,  a PEC só vai ter efeito se for feita  a reforma da Previdência, senão o rombo vai permanecer, inclusive para estados e municípios. Raul Veloso reclama também do ajuste fiscal proposto, que prevê para este ano um déficit primário de R$ 170 bilhões e para o ano que vem outro déficit de R$ 117 bilhões, lembrando que o ideal era viabilizar superávit e não déficit. Ora, isso é verdade, mas esse déficit seria muito maior sem a PEC. Em resumo: a PEC de contenção dos gastos não é lá grande coisa, mas sem ela a situação do país seria muito pior.
                         A PREVIDÊNCIA E A APOSENTADORIA

“As corporações capturaram o Estado”. A frase é da Secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescosi, defendendo a reforma da Previdência. Mas, neste caso, que deu os dados estarrecedores foi o economista Raul Veloso. Segundo ele, os gastos com aposentadorias e pensionistas no setor público beneficiam apenas 980 mil pessoas e custam ao Estado R$ 104 bilhões. Já o gasto com aposentadorias e pensionistas no setor privado beneficia 28,3 milhões de pessoas e custam R$ 380 bilhões. Ou seja: a aposentadoria média no setor público é de R$ 17,8 mil enquanto no setor privado de R$ 1,1 mil. Veloso diz que só é necessário fazer a reforma da previdência no setor público. A secretária do Tesouro diz que tem de fazer no setor público e no setor privado.

                               UMA REVIRAVOLTA NO MUNDO

“Se Donald Trump não for destronado pelo caciques republicanos, se ganhar a indicação do Partido Republicano e tiver como adversário, entre os democratas, a ex-secretária de Estado Hilary Clinton, ele será o próximo presidente dos Estados Unidos e isso representará uma reviravolta no mundo, tanto sob o ponto de vista político, como econômico. Não creio em adivinhações, muito menos em pitonisas, mas me arvoro a compreender o comportamento do eleitor americano. Em novembro, o leitor pode me cobrar a previsão”.

A nota acima foi publicada nesta coluna em março de 2016, com o mesmo título. Longe de mim querer assumir o papel de vidente, mas com um pouco de análise da situação econômica e política dos Estado Unidos  e de vivência com seu povo era fácil prever o desastre anunciado.  O que surpreende é o Partido Republicano não ter feito essa previsão e surpreende ainda mais o Partido Democrata colocar uma candidata sem graça e sem “appeal”,  que representava “mais do mesmo”,  para concorrer com um candidato determinado e voluntarioso, que dizia o que americano médio queria ouvir e se posicionava como arauto do novo. Mas agora “a Inês é morta” e, efetivamente, haverá uma reviravolta no mundo.

Não tanto sob o aspecto econômico, afinal, os republicanos são tradicionalmente pouco protecionistas e vão conter as bravatas de Trump.  Vão, como sempre, reduzir impostos e gastos sociais, o que é ruim para a população, mas dinamiza a economia. O grave mesmo, será a postura política, e os efeitos imprevisíveis das ideias de Trump, especialmente  nas ações para conter o aquecimento global, em relação aos conflitos internacionais, especialmente no Oriente Médio e na Ásia, e na questão da imigração.  No âmbito dos conflitos internacionais, é sabido que o terror gera o terror, e Trump é o resultado dessa máxima que sempre termina com mais terror, resta então, esperar que o sistema político e a máquina pública americana, bem como a entourage que cerca e limita os presidentes, possam conter os arroubos desse hipopótamo alucinado que foi colocado numa sala cheias de cristais. 
                                A FIOL E A CONCESSÃO

  A Fiol – Ferrovia de Integração Oeste-Leste, principal obra de infraestrutura em construção na Bahia, só tem R$ 250 milhões no orçamento de 2017. Com esse dinheiro, se realiza apenas 75% do trecho Ilhéus – Caetité e não se inaugura o trecho como estava previstp. O trecho Caetité – Barreiras ficará com cerca de 12% pronto.

A concessão da Fiol, incluída na primeira rodada do programa de concessões de infraestrutura do governo federal, é uma saída, mas  só vai para frente quando o  governo do Estado apresentar um EVT – Estudo de Viabilidade que amarre o Porto Sul na concessão e garanta a viabilidade econômica da ferrovia e do porto.  A informação foi do Diretor de Concessões do Ministério dos Transportes, Fábio Luiz Lima de Freitas, em palestra no III Fórum Bahia Econômica
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Noticias e Manchetes:

Bolsa de valores

Oscilação no Dólar. Salta mais de 3% e encosta  em R$3,47. Em instantes a R$3,44 era a cotação do Dólar e o percentual era de 2,23. Até o fechamento pode apresentar outra situação.

Na Economia e Politica

-Governo reduz expectativa do PIB e descarta retomada do crescimento neste trimestre.

-Petrobras tem o 3º maior prejuízo para o trimestre – R$16,5 bilhões.

- Segundo a estatal, culpa revisão de valores de bens e de negócios.

-Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) diz: brasileiros já pagaram 1,7 Trilhões em impostos em 2016. Cabe a pergunta: cadê o dinheiro?

Violência no Brasil

- Em 10 anos, policia do Rio de Janeiro mata quase o dobro da policia dos Estados Unidos.

-Espera desbloqueio para hoje

- Com contas bloqueadas, Pezão ameaça pedir intervenção federal para o Rio.

- Deputados federais se articulam para votar anistia do caixa dois até o final do mês.

-Presidente dos Correios anuncia plano de demissão de até 8 mil trabalhadores, o plano vai custar R$2 bilhões para os Correios e a previsão de déficit é também de R42 bilhões em 2016.

- Desemprego aumento, inadimplência sobe, custo de vida pressiona os assalariados, os reajustes salariais não representam a manutenção do  poder de compra.

-A presidente do STF, Cármen Lúcia diz que algo está errado no Brasil por preso custar mais do que estudante( preso custa R$3,4 mil por mês e estudante do ensino médio R$2,2 mil por ano).Dorme tarde , acorda cedo

- Temer está exausto por negociações com o Congresso ,diz aliado.

- Temer diz a ministro que vai vetar incentivo a termoelétrica de carvão.

- Disputa no Legislativo

Centrão lançará nome para presidência da Câmara.

 Líder do bloco Jovair (PTB) promete definição até fevereiro.

-Presidente da OAB, Cláudio Lamachia pede esclarecimentos de doação de R$1 milhão feito a Temer.

- Temer nega irregularidade no recebimento de cheque de R$1 mi na campanha de 2014.

Reforma politica

-Câmara resiste à proposta que reduz número de partidos.

 

Consultoria de Orçamento da Câmara

- Governo Temer aumenta gastos, mas investimentos cai, diz estudo

A Secretária do Tesouro mostrou que as receitas do governo, que representavam 20% do PIB, em 2010, caíram para 17,7%, enquanto as despesas do governo, que eram de cerca de 18,5% passaram para quase 20% do PIB. A diferença  está sendo paga com aumento da dívida pública e, mantida essa trajetória, a dívida atingiria já em 2019 a cerca de 85% do PIB.

Acompanhe

- Dólar dispara a mais de 4% - R$3,50 e a Bolsa opera em queda

Partido acionou a PGR

0 PSOL pede que Ministro da Educação seja investigado por adiamento do Enem.

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