sábado, 26 de novembro de 2016

Noticias publicadas em 26.11.


Réus da Odebrecht citam Alckmin como recebedor de caixa dois
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Notícias Ao Minuto 4 horas atrás
 
 
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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, até agora invulnerável às denúncias de corrupção, tem problemas pela frente. A reportagem do Valor mostrou que a delação de três executivos da empreiteira Odebrecht citou Alckmin como beneficiário de caixa dois, pelo contrato da Linha 4 do Metrô.
Os delatores relataram aos investigadores da Operação Lava­ Jato nomes de supostos arrecadadores de caixa dois que teriam captado recursos e os destinado, ao menos em parte, ao abastecimento de campanhas eleitorais do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). Cada arrecadador contaria com um esquema próprio de atuação, entre os anos de 2002 e 2010.
Ao explicar o significado dos apelidos e valores vinculados a contratos de obras públicas que constam da contabilidade do Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht — espécie de divisão da propina revelada pela secretária da empresa Maria Lúcia Tavares —, os delatores do grupo empresarial confirmaram aos procuradores que o codinome “santo” se trata do apelido usado para se referir a Geraldo Alckmin.
Ouvida pelo jornal, a assessoria do governador deu a resposta-padrão. "Todas as doações foram contabilizadas", teriam respondido.
Descrição: Para estancar crise causada por caso Geddel, Temer diz que vai vetar anistia a caixa 2
Foto: Lula Marques / Agência PT
Na tentativa de estancar mais uma crise, que culminou na queda de Geddel Vieira Lima da Secretaria de Governo, o presidente Michel Temer afirmou em reunião com aliados nesta sexta-feira (25) que vai vetar qualquer proposto do Congresso para anistiar o caixa dois. De acordo com o jornal O Globo, a medida é uma forma de criar uma agenda positiva para o governo e representa um recuo de Temer em relação ao sinalizado a interlocutores menos de 24 horas antes, quando dizia que o texto aprovado pelos parlamentares seria sancionado integralmente, independentemente de estabelecer ou não anistia a crimes. Em vídeo postado nas redes sociais, o deputado Rogério Rosso (PSD-DF), líder do partido na Câmara, afirmou que Temer o autorizou a anunciar para população que vai barrar a proposta de anistia. “Caso o Congresso Nacional venha a aprovar qualquer tipo de anistia, não só o caixa dois, mas qualquer outro crime, o presidente Temer vetará imediatamente”, disse Rosso. Ainda segundo a publicação, a Procuradoria-Geral da República vai chamar o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, para explicar a suposta participação dele na articulação para pressionar o ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, a liberar a obra do Edifício La Vue, em Salvador, onde Geddel tinha contrato de compra e venda de apartamento. Logo depois, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, vai estudar se pede ao Supremo Tribunal Federal abertura de inquérito para investigar Padilha. Caberá também a Janot analisar se há indícios suficientes para estender a Temer uma eventual investigação. Em depoimento à Polícia Federal, Calero acusou Temer, Padilha e Geddel de pressioná-lo a contrariar parecer técnico do Iphan e autorizar a retomada das obras do La Vue, ou a transferir a decisão sobre a questão do patrimônio histórico para a Advocacia-Geral da União (AGU).
Fonte:bahianoticias
 
 
 
 
 
 
Em Curitiba, presidente da Câmara descarta anistia e responde Moro
Publicado: 25, novembro 2016 ás 21:40
Postado por: Roger Pereira
Descrição: foto de Narley Resende 
foto de Narley Resende
Por Narley Resende
O presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia, do DEM do Rio de Janeiro, disse, nesta sexta-feira, em Curitiba, que a saída do ministro Geddel Vieira Lima é uma perda política para o governo. Maia reconhece um erro de Geddel, mas manteve as críticas ao ex-ministro da Cultura Marcelo Calero. Apesar de indícios de que Calero não gravou o presidente Michel Temer, segundo ele, o pressionando para que encontrasse uma solução para o prédio embargado em Salvador pelo Iphan em que Geddel tem um apartamento, Maia acredita que o presidente foi realmente gravado.
“Tenho convicção que ele enloqueceu. É uma questão gravíssima, gravar o presidente da República. Eele enloqueceu, errou, é claro que o ministro Geddel também errou e sua saída é importante para virar essa páginas, mas continuo achando que gravar o presidente da República é o melhor instrumento para enfrentar um processo em que você acha que há ilegaldiade por parte de outro ministro”, disse.
Envolvido em acusações de tráfico de influência para liberar a obra de um prédio onde comprou um apartamento, em Salvador, o ministro Geddel Vieira Lima pediu demissão do cargo nesta sexta-feira (25). A demissão chega um dia após ser tornado público o depoimento do ex-ministro da Cultura Marcelo Calero à Polícia Federal em que ele acusa o presidente Michel Temer e o ministro Eliseu Padilha, da Casa Civil, de também o terem pressionado para interceder em favor da obra ligada a Geddel. As conversas foram gravadas por Calero.
Sobre a votação do pacote anti-corrupção que foi adiado para a próxima terça-feira, Rodrigo Maia afirma que não existe anistia para Caixa Dois porque o crime ainda não existe. Ele ressalta que uma anistia só poderia existir se a prática já fosse crime. “Não há anistia. A tipificação do crime de caixa 2 não existe. Então, se está se tificando, é porque não existe crime para trás. Essa anistia não é concreta. Não haverá apoio a nenhuma anistia que não seja a tipificação do caixa 2. Não tem como anistiar. Se houver anistia é para outros crimes. E, daí, é muito grave e não vai se deixar passar uma proposta neste sentido”.
Nesta semana, o juiz Sérgio Moro divulgou uma nota se dizendo preocupado com os possíveis impactos da votação de terça-feira nos processos em andamento. Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato, disse que “toda anistia é questionável, pois estimula o desprezo à lei e gera desconfiança”. Rodrigo Maia disse que a nota de Moro fala em fatos não comprovados. “Nã otenho que dar resposta ao juiz Sérgio Moro. Eu li a nota. Ele fala de fatos não comprovados ainda, informações não conretas. Vamos esparar as informações concretas e aí ele solta uma nota em cima de textos aprovados. Os procuradores daqui estão muito distantes. Um que foi lá esta semana e conversou comigo, disse o mesmo que eu disse, que a tipificação do caixa 2 significa que não havia crime”.
Rodrigo Maia esteve em Curitiba para participar de um encontro partidário promovido pelo PPS. Entre as discussões do evento está um debate sobre a PEC 241, aprovada na Câmara, e que será votada com o nome de PEC 55 no Senado, em primeiro turno, na próxima terça-feira. A proposta congela gastos primários da União por 20 anos. Na última quarta-feira, após acordo de lideranças de partidos na Câmara, Rodrigo Maia adiou a votação do pacote anticorrupção também para terça-feira.

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