Por Painel
Juntando os cacos Está em curso uma
articulação para se criar um novo partido de esquerda no país. As discussões
envolvem setores do PT, insatisfeitos com os rumos do partido, integrantes do
PSOL e o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto). As conversas se
cristalizaram depois das eleições municipais, com a constatação de que o
projeto petista ruiu. O movimento, ainda difuso, diz que não se pautará pela
eleição de 2018, mas considera importante estar na próxima disputa ao Palácio
do Planalto.
Os indicados Aos menos três
nomes circulam como possíveis candidatos à Presidência da República: o
ex-ministro Tarso Genro (PT-RS), o deputado federal Chico Alencar (PSOL-RJ) e o
coordenador do MTST, Guilherme Boulos.
Volte
duas casas O movimento por um
novo partido surgiu em 2014, logo depois da reeleição de Dilma Rousseff, mas
foi colocado em banho-maria para não atrapalhar a atuação da esquerda contra o
impeachment.
No
corner Na avaliação de
importantes emissários do governo Temer, as acusações de Marcelo Calero contra
o ministro Geddel Vieira Lima colocam o Planalto contra a parede em um momento
politicamente delicado.
De
volta pra casa Logo que
oficializou sua saída do governo, Marcelo Calero, que é diplomata, pediu ao
Itamaraty para ficar, por ora, lotado no Rio e tirar os dois meses de férias a
que tem direito. O chanceler José Serra deu aval.
Calmaria Onze dias antes de
pedir demissão e sair atirando em um dos principais ministros do governo,
Calero foi citado por Michel Temer como fonte de sossego e paz.
E
tempestade “Aqui no palácio,
são sempre momentos de tensão. Hoje, Marcelo, você vai me proporcionar um sono
tranquilo”, afirmou o presidente na cerimônia da Ordem do Mérito Cultural.
Eu
voltei Autor do pedido de
impeachment, o advogado Miguel Reale Júnior se juntou ao Instituto dos
Advogados de São Paulo em um manifesto contra ao projeto de anistia ao caixa
dois.
Desperta
o gigante O documento, que
será divulgado na segunda (21), também é assinado por integrantes do Ministério
Público de São Paulo, juízes federais e pelo líder do movimento Vem pra Rua,
Rogerio Chequer.
A
última que morre A oposição no
Senado vai apresentar nesta semana uma emenda ao plenário da Casa para aumentar
na PEC do teto de gastos do governo o repasse aos fundos de participação de
Estados e municípios.
Vai
que cola Se a emenda
eventualmente passar pelo crivo dos senadores, a PEC terá de retornar à Câmara,
atrasando a sua aprovação final.
Chegaremos
lá? A aposta é que a emenda possa “fazer
um barulho” e mobilizar governadores e prefeitos de todos os partidos a
pressionarem o governo do presidente Michel Temer. Petistas buscam também o
apoio da Frente Nacional de Prefeitos.
Em
pílulas Após aprovar regras
para inviabilizar o funcionamento de siglas nanicas, o Senado trabalha para
votar em breve um próximo ponto da reforma política.
Menos
é mais Há grande apoio
para a proposta, já chancelada pela Câmara, que acaba com a reeleição para
presidente, governadores e prefeitos, prevendo a ampliação dos mandatos.
Fica
a dica A ideia é adotar
uma redação que não atinja aqueles que estão no cargo e nunca disputaram uma
reeleição como titulares — caso do presidente Michel Temer.
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