02/09 - 07:40hs -
Depois da autorização da Antaq para a construção de um terminal privado ao lado do Porto de Aratu, o governo já publicou a cessão de uma área de 4 milhões de m² entre Candeias e Simões Filho para a Bahia Terminais, empresa fruto de sociedade entre a UTC (sócia da Odebrecht no estaleiro Enseada), TPC (operadora logística que já atua no porto da Ford e no terminal de Cotegipe) e CS Participações (capital).
O investimento do grupo é da ordem de R$ 1 bilhão e já há pelo menos um contrato fechado, com a Tecsys, para o escoamento de torres de geração de energia eólica. Sucateado, desde sua inauguração na década de 1970, o Porto de Aratu nunca sofreu nenhuma reforma por parte do governo federal, que o administra.
Por causa da lei, empresas só podem investir ali quando arrendam uma área, o que não é feito há muitos anos, e, por falta de recursos, a Bahia não quer estadualizar as operações do porto federal. “É quase como uma concessão (para garantir a eficiência de atendimento ao Polo Industrial de Camaçari)”, comparou Paulo Guimarães, superintendente de desenvolvimento econômico da Secretaria Estadual da Indústria, Comércio e Mineração (SICM).
O complexo portuário da Bahia Terminais só foi possível pela aprovação da nova Lei dos Portos, que abriu a possibilidade de donos de portos privados movimentarem cargas de terceiros. Antes só podiam movimentar carga própria. (Correio)
Nenhum comentário:
Postar um comentário