Infraestrutura
24/09/2014 11:42
O
primeiro navio com o segundo lote dos trilhos que serão usados para a
construção da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) chegou na manhã
desta quarta-feira (24) ao Porto de Ilhéus, no sul da Bahia. As 6.616
peças, oriundas do Puerto de Gijón, na Espanha, totalizam 4.789
toneladas, e a conclusão da operação de desembarque deve acontecer em
até 48 horas. Enquanto a carga não é nacionalizada, ficará armazenada no
pátio da Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba). Somente
depois será implementada às obras do trecho que liga Jequié a Brumado.
“Com esse segundo navio, somado com o primeiro, registramos 7.200 toneladas, de um total de 53 mil toneladas de carga espanhola, que deverão chegar até o mês de abril. Isso sem contar com as 93 toneladas de trilhos que virão da China para também fazer parte da ferrovia”, explicou o gerente do Porto de Ilhéus, Renilton Rehem. A construção da Fiol representa desenvolvimento para a região ao possibilitar o escoamento da produção, principalmente de grãos e minérios.
Ao todo, a Fiol, que conta com apoio do Governo da Bahia e investimentos do Governo Federal, na ordem de R$ 6 bilhões, terá extensão de 1.527 quilômetros, ligando Figueirópolis, no estado do Tocantins, ao Porto Sul de Ilhéus. A intervenção deve passar a funcionar em 2016. Na Bahia, a Ferrovia estende-se por 1.100 quilômetros. O primeiro trecho, que vai de Ilhéus a Guanambi, na região centro-sul, já está em andamento, enquanto no restante as atividades ainda estão iniciando.
“A obra da Ferrovia Oeste-Leste chega em uma fase muito especial, que é a da aplicação dos trilhos propriamente ditos. É o que a gente chama de super estrutura da via permanente, sendo 20%, 30% da obra representados por essa etapa de conclusão. Ainda existem estruturas básicas de terraplanagem, de aterros, túneis e viadutos, por exemplo, ainda em fase intermediária”, afirmou o especialista em via permanente, Rafael Vasconcellos.
Plataforma logística
O Porto Sul terá uma retroárea com capacidade de armazenamento para 100 milhões de toneladas/ano, durante 25 anos. Isso, hoje, seria o terceiro maior porto do Brasil, sendo que o atual Porto de Ilhéus, que passa a ter mais atividade econômica, torna-se uma plataforma logística de construção para o Porto Sul e a Fiol, e depois poderá ser aproveitado como um acessório na operação do Porto Sul.
Dragagem
Para a atual operação, o Governo da Bahia realizou uma dragagem de manutenção do canal de acesso ao Porto de Ilhéus, concluída no início do mês de julho, para alcançar a profundidade original, em torno de dez metros. Com isso, além da melhora do acesso, o porto pode receber navios maiores com mais segurança à navegação.
“Com esse segundo navio, somado com o primeiro, registramos 7.200 toneladas, de um total de 53 mil toneladas de carga espanhola, que deverão chegar até o mês de abril. Isso sem contar com as 93 toneladas de trilhos que virão da China para também fazer parte da ferrovia”, explicou o gerente do Porto de Ilhéus, Renilton Rehem. A construção da Fiol representa desenvolvimento para a região ao possibilitar o escoamento da produção, principalmente de grãos e minérios.
Ao todo, a Fiol, que conta com apoio do Governo da Bahia e investimentos do Governo Federal, na ordem de R$ 6 bilhões, terá extensão de 1.527 quilômetros, ligando Figueirópolis, no estado do Tocantins, ao Porto Sul de Ilhéus. A intervenção deve passar a funcionar em 2016. Na Bahia, a Ferrovia estende-se por 1.100 quilômetros. O primeiro trecho, que vai de Ilhéus a Guanambi, na região centro-sul, já está em andamento, enquanto no restante as atividades ainda estão iniciando.
“A obra da Ferrovia Oeste-Leste chega em uma fase muito especial, que é a da aplicação dos trilhos propriamente ditos. É o que a gente chama de super estrutura da via permanente, sendo 20%, 30% da obra representados por essa etapa de conclusão. Ainda existem estruturas básicas de terraplanagem, de aterros, túneis e viadutos, por exemplo, ainda em fase intermediária”, afirmou o especialista em via permanente, Rafael Vasconcellos.
Plataforma logística
O Porto Sul terá uma retroárea com capacidade de armazenamento para 100 milhões de toneladas/ano, durante 25 anos. Isso, hoje, seria o terceiro maior porto do Brasil, sendo que o atual Porto de Ilhéus, que passa a ter mais atividade econômica, torna-se uma plataforma logística de construção para o Porto Sul e a Fiol, e depois poderá ser aproveitado como um acessório na operação do Porto Sul.
Dragagem
Para a atual operação, o Governo da Bahia realizou uma dragagem de manutenção do canal de acesso ao Porto de Ilhéus, concluída no início do mês de julho, para alcançar a profundidade original, em torno de dez metros. Com isso, além da melhora do acesso, o porto pode receber navios maiores com mais segurança à navegação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário