quarta-feira, 5 de agosto de 2015

SOLLA É ESCOLHIDO PRESIDENTE DE FRENTE PARLAMENTAR EM DEFESA DO SUS

Fonte:Bahiaeconômica

05/08 - 14:52hs -
 
Todos sabem que o Sistema Nacional de Auditoria do SUS ainda carece de estrutura, ordenamento jurídico e equipe para desempenhar suas funções. Com a finalidade de dar respaldo político e celeridade à tramitação de propostas que coloquem o órgão em pleno funcionamento, foi lançada nesta quarta-feira (5) a Frente Parlamentar Mista em Defesa do Sistema Nacional de Auditoria do SUS, que tem o deputado federal Jorge Solla (PT-BA) como presidente. 
 
“Não existe política pública no Brasil mais eficiente que o SUS. Eficiência é fazer o máximo com o pouco que você tem, e a auditoria cumpre papel fundamental. Muitas vezes veem apenas o papel do controle, que é fundamental. Mas cumpre também o papel de orientar, há uma contribuição grande para a boa gestão”, destacou Solla durante a solenidade, realizada na Câmara dos Deputados, em Brasília. 
 
Aderiram a frente 217 deputados, além dos senadores José Reguffe (PDT-DF), Cristovam Buarque (PDT-DF), Fátima Bezerra (PT-RN) e Romero Jucá (PMDB-PE).Em seu discurso, Solla ressaltou que o investimento per capita na Saúde Pública no Brasil é de US$ 483, valor inferior ao gasto na Argentina (US$ 900) e no Reino Unido (US$ 3.440). Alerta, todavia, que no período de crise financeira, cortes orçamentários pelo país tem reduzido ainda mais estes recursos.  
 
“É muito preocupante a quantidade de gestões em que a dificuldade do financiamento termina impondo uma agenda restritiva ao SUS. Estamos enfrentando grande dificuldade de manutenção das conquistas já estabelecidas, da capacidade de incorporação de acesso e acolhimento, que efetivamos desde a aprovação da Constituição de 88. Vivemos uma conjuntura em que no cenário restritivo como esse – e a gente sabe que fazer gestão é definir prioridades –, o SUS termina sendo prejudicado”, lamentou. Neste cenário, o parlamentar destaca a importância de a população perceber que o SUS têm controle e eficiência no gasto do dinheiro público. “Ninguém defende uma política pública que não dá resposta. Não vamos conseguir ganhar a população para conquistar mais recursos para o SUS se ela achar que nosso sistema de saúde é um caos, não serve para nada. Não temos como sustentar esta política pública se ela não for defendida pela população brasileira”, ponderou.

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