sábado, 29 de agosto de 2015

Bahia busca sair da crise em sequência contra 'rebaixáveis'


     Antes de sua leitura no texto de A Tarde, peço que observe que o Bahia vencendo o Mogi-Mirim que em minha conceituação é uma obrigação para quem pretende chegar ao final do certame em posição que  suba a 1ª Divisão, fica na dependência do resultado do jogo do Sampaio Correia para ficar nesta semana na 2ª colocação da série "B".                                                                
                   
Tricolores se aquecem para último treino antes do jogo - Foto: Edilson Lima l Ag. A TARDE




 













Edilson Lima l Ag. A TARDE
  • Tricolores se aquecem para último treino antes do jogo
Tem coisa melhor para um time que acabou de ser goleado do que enfrentar o lanterna do campeonato? Talvez: enfrentar, na sequência, outro time que está mais para lá do que para cá na tabela. E depois mais um, e mais um...
Neste sábado, 29, às 21h, o Tricolor enfrenta o Mogi Mirim, pela 21ª rodada. O time do interior paulista é o pior da Série B: tem apenas 17 pontos. Na terça, o Esquadrão pega o CRB, em casa; na sequência, pega o Paraná, fora; e na rodada seguinte, o Macaé, na Fonte Nova. Todos estão na segunda metade da tabela.
Momento mais adequado não há para afastar uma crise que estaria se manifestando no Fazendão. Para voltar ao G-4, também. O Bahia entra em campo já sabendo o resultado do jogo do Sampaio Corrêa, 4º colocado, contra o Macaé, às 16h30. Se vencer e o time maranhense não, o Tricolor volta ao grupo.
O aproveitamento do Esquadrão contra times da metade de baixo da tabela tem sido amplamente superior ao desempenho diante dos da parte de cima. O Esquadrão ainda não perdeu: são oito vitórias e dois empates, 26 pontos de 30, e rendimento de 86%.
Contra o rival deste sábado o Bahia conseguiu uma das suas três goleadas na competição: 4 a 1 em Pituaçu. Frente ao CRB, venceu por 3 a 0, em Maceió. A outra 'sapatada' foi diante do Boa, atual 17º, com outro 4 a 1. Diante do Paraná, no 1º turno, conseguiu um 1 a 0 em casa; e em Macaé, um 0 a 0.
Se deitou e rolou contra os times de baixo, ante os de cima o Bahia só venceu o Paysandu, por 2 a 0. Fora isso, foram cinco empates e quatro derrotas; oito pontos em 30 e aproveitamento de 26%.
Alguns pensariam em aproveitar a série de jogos mais fáceis para mandar o time para cima, 'espancar' os rivais e recuperar o moral da equipe. Mas Soares prefere não fazer alarde: "Vamos enfrentar o adversário independentemente de ser o último ou o melhor colocado da tabela. A gente tem um objetivo, melhorar na classificação e se aproximar do primeiro colocado".
Rachão para surpreender
Aparentemente, alguma coisa mudou no Fazendão. Nesta sexta, 28, Soares surpreendeu, e muito, os jornalistas. Acostumado a fechar os treinos antes dos jogos, o técnico mudou a programação e decidiu liberar o acesso da imprensa.
O técnico estava claramente chateado. Seus últimos treinos secretos não haviam adiantado de nada: a escalação do time, sobretudo a informação de que escalaria Thales na lateral direita, acabou vazando minutos após o treinamento.
Essa não foi a única surpresa. Se, enfim, abriu o treino, ele acabou não servindo de nada. Soares apenas observou um rachão entre os atletas. Algo habitual com outros treinadores em época de crise, mas não para ele. Foi o primeiro rachão que se teve notícia em sua gestão, desde o início do ano.
Ele admitiu ter tomado algumas medidas, inclusive numa reunião com os atletas no aeroporto de Recife, mas não detalhou: "Conversamos para buscar algo positivo dentro do que aconteceu. Precisamos nos recuperar rápido emocionalmente para recuperar o caminho na competição mais importante, que é a Série B".
Tricolor tem uma dúvida
Para não dizer que o treino foi apenas um rachão, Soares chamou o que parecia um time titular para conversar no meio do gramado na parte final da atividade. O problema é que foram 12 jogadores . Portanto, o Bahia tem uma dúvida para o duelo.
A zaga não terá Robson, expulso contra o América-MG. Na lateral, Hayner está de volta. Adriano e Cicinho seguem lesionados e não viajaram.
O técnico aproveitou para defender alguns dos seus pontos de vista. "Lembro muito bem que diziam que o Bahia só tinha uma forma de jogar. A partir do momento que começamos a mudar isso, criticam porque mudou-se a forma de jogar. Muitos dizem que estou mexendo muito, mas a verdade é que mexo por necessidade. Minha preferência é manter uma equipe", disse.
"Sou totalmente adepto a um time técnico. Eduardo é um jogador de qualidade. A entrada de Alexandro não é visando a bola parada, é para ter um homem à frente que prenda a bola para a aproximação dos que vem de trás. Mas eu respeito as críticas. O que tenho de fazer é continuar trabalhando dentro do que acredito e torcer para que os resultados venham", disse

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