É uma
obra faraônica concluída em apenas um ano.
Trata-se
do novo Canal de Suez, no Egito, que, após testes, será inaugurado oficialmente
no dia 6 de agosto.
A obra é
considerada essencial para o comércio regional e global.
A
construção da nova via, que passa ao lado da maior parte do canal original,
começou há menos de um ano.
A rota de
72 km permite a navegação em dois sentidos de barcos de grande porte.
Vários
navios com contêineres de todo o mundo, escoltados por helicópteros e
embarcações militares, passaram pelo canal desde o último sábado como parte
desse ensaio.
O esquema
de segurança tem suas razões, segundo autoridades egípcias.
A
península do Sinai, nas imediações do canal, é uma região com atividade intensa
de grupos islâmicos extremistas. Os militantes mataram centenas de civis desde
o golpe militar que derrubou o presidente Mohammed Morsi em 2013.
Estímulo ao comércio
O canal
de Suez original, inaugurado há quase 150 anos, une os mares Mediterrâneo e
Vermelho.
O atual
presidente do Egito, Abdel Fattah al Sisi, afirma que a expansão de uma das
rotas de navegação comercial mais importantes do mundo dará forte impulso à
economia do país.
Pelo
canal de Suez passa atualmente 7% do comércio mundial baseado em navegação.
A via é
ainda uma das principais fontes de recursos para o Egito.
Estima-se
que a construção do novo canal tenha custado US$ 8,5 bilhões. As obras -
realizadas em regime de 24 horas - ficaram a cargo das Forças Armadas.
A
passagem será inaugurada em 6 de agosto, exatamente um ano depois do começo dos
trabalhos, seguindo a meta ambiciosa do presidente Al Sisi.
O chefe
da Autoridade do Canal de Suez, almirante Mohab Mameesh, disse que o projeto
significa um "renascimento" para o Egito.
Mas há
quem critique a ideia. Alguns especialistas questionam os lucros projetados
pelo governo e dizem que o dinheiro poderia ter sido gasto em demandas mais
urgentes.
"É,
sobretudo, um projeto patriótico, e isso é muito difícil de quantificar",
afirmou à BBC o analista financeiro britânico Angus Blair, baseado no Cairo.
No último
final de semana, o almirante Mameesh anunciou planos de construir outro canal
mais próximo de Port Said, no Mediterrâneo.
A estimativa
é que esse projeto consuma US$ 60 milhões, com extensão de 9,5 km, segundo a
agência de notícias Reuters
Noticias UOL
Ações desse porte bem que poderiam ser aplicadas no Brasil em obras como Portos, Ferrovias, Aeroportos, Mobilidade urbana e tantos outros segmentos em que precisamos de rapidez para fazer o país poder desenvolver(opinião de Pensargrande).
Ações desse porte bem que poderiam ser aplicadas no Brasil em obras como Portos, Ferrovias, Aeroportos, Mobilidade urbana e tantos outros segmentos em que precisamos de rapidez para fazer o país poder desenvolver(opinião de Pensargrande).
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