SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DA BAHIA
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
25 de março de 2009
INTERNAÇÃO DOMICILIAR É SUCESSO EM ILHÉUS
Implantado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) no município de Ilhéus desde novembro de 2008, o programa de Internação Domiciliar (ID), funcionando no Hospital Geral Luiz Viana Filho (HGLVF), já atendeu 60 pacientes, sendo, em sua maioria, idosos com diagnóstico de Acidente Vascular Cerebral (AVC).
Segundo a fisioterapeuta Mirna Marques da Fonseca, um dos membros da equipe, o projeto favorece tanto ao hospital quanto ao paciente, pois reduz o tempo de internação, o que diminui a probabilidade de infecção hospitalar e ainda possibilita que o enfermo volte para sua casa com uma estrutura oferecida pelo hospital: fornecimento de medicação, alimentação especial, atendimento médico e fisioterápico, tudo em seu domicílio, sem custos adicionais. Desta forma, o tratamento se torna mais humanizado, pois conta com a ajuda do cuidador - pessoa responsável pelo paciente - sendo possível uma recuperação mais rápida. Em termos de ocupação hospitalar, o programa também é de grande importância, já que a internação em casa favorece a rotatividade dos leitos, aumentando a oferta dos mesmos para a população.
De acordo com enfermeira Zelma Lopes Pereira, líder da ID, a equipe em Ilhéus é formada por três médicos, dois enfermeiros, quatro técnicos de enfermagem, um fisioterapeuta, um nutricionista, um assistente social, um líder e dois motoristas, com dois carros para transportar a equipe aos domicílios dos pacientes. Por funcionar somente em horário comercial, o serviço ainda conta com ajuda do SAMU aos finais de semana, para pronto atendimento.
O prazo estipulado para o atendimento em casa é de um mês, podendo este se estender, se necessário. Para fazer parte do programa é preciso que o paciente esteja internado no hospital. A partir da avaliação do seu médico, é feita uma solicitação, que é analisada pelo médico responsável pela ID. Feito isto, a assistente social averigua se o ambiente é propício para internação e se o cuidador está apto para acompanhar o processo - o cuidador recebe, então, um treinamento específico. Toda semana, o usuário do serviço recebe em casa a visita da equipe que faz o atendimento médico necessário.
Respeito e responsabilidade
Ilda Machado Neves tem 90 anos e, após sofrer um AVC e ficar internada no HGLVF, foi transferida para casa, onde Natália Santos cuida dela. Na concepção da cuidadora o serviço é de grande valia, e acha que a idosa já teve melhoras consideráveis. Natália aprendeu a fazer massagens, faz a posologia (dosagem) da medição prescrita, além de auxiliar no banho e com a alimentação. Ela apresenta grande satisfação pelos serviços que a equipe da ID presta à paciente. Além disso, considera muito importante que a paciente esteja em casa, pois, assim, ela recebe mais carinho e atenção.
Fábio Silva dos Santos, filho de Oswaldo Bispo Santos (69 anos), que também utiliza os serviços da ID, elogia o programa. Para ele, seu pai é bem assistido em termos de alimentação e remédios. Acha mais prático que ele seja atendido em casa, já que mora em um local de difícil acesso, o que tornaria mais complicado para locomovê-lo ao hospital para as consultas de rotina, já que ele não pode andar em consequência de um AVC.
Já o paciente José Matias, 80 anos, demonstra grande satisfação com o tratamento em domicílio. Segundo ele, estar em casa é mais confortável, pois tem atenção e carinho de seus familiares. Ele também sofreu um AVC e, após ficar internado no HGLVF, também goza das vantagens oferecidas por um serviço que é de grande praticidade, responsabilidade e respeito para com todos que necessitam do atendimento.
L.C. (ascom/HGLVF)/id/ilhéus
INTERNAÇÃO DOMICILIAR É SUCESSO EM ILHÉUS
Implantado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) no município de Ilhéus desde novembro de 2008, o programa de Internação Domiciliar (ID), funcionando no Hospital Geral Luiz Viana Filho (HGLVF), já atendeu 60 pacientes, sendo, em sua maioria, idosos com diagnóstico de Acidente Vascular Cerebral (AVC).
Segundo a fisioterapeuta Mirna Marques da Fonseca, um dos membros da equipe, o projeto favorece tanto ao hospital quanto ao paciente, pois reduz o tempo de internação, o que diminui a probabilidade de infecção hospitalar e ainda possibilita que o enfermo volte para sua casa com uma estrutura oferecida pelo hospital: fornecimento de medicação, alimentação especial, atendimento médico e fisioterápico, tudo em seu domicílio, sem custos adicionais. Desta forma, o tratamento se torna mais humanizado, pois conta com a ajuda do cuidador - pessoa responsável pelo paciente - sendo possível uma recuperação mais rápida. Em termos de ocupação hospitalar, o programa também é de grande importância, já que a internação em casa favorece a rotatividade dos leitos, aumentando a oferta dos mesmos para a população.
De acordo com enfermeira Zelma Lopes Pereira, líder da ID, a equipe em Ilhéus é formada por três médicos, dois enfermeiros, quatro técnicos de enfermagem, um fisioterapeuta, um nutricionista, um assistente social, um líder e dois motoristas, com dois carros para transportar a equipe aos domicílios dos pacientes. Por funcionar somente em horário comercial, o serviço ainda conta com ajuda do SAMU aos finais de semana, para pronto atendimento.
O prazo estipulado para o atendimento em casa é de um mês, podendo este se estender, se necessário. Para fazer parte do programa é preciso que o paciente esteja internado no hospital. A partir da avaliação do seu médico, é feita uma solicitação, que é analisada pelo médico responsável pela ID. Feito isto, a assistente social averigua se o ambiente é propício para internação e se o cuidador está apto para acompanhar o processo - o cuidador recebe, então, um treinamento específico. Toda semana, o usuário do serviço recebe em casa a visita da equipe que faz o atendimento médico necessário.
Respeito e responsabilidade
Ilda Machado Neves tem 90 anos e, após sofrer um AVC e ficar internada no HGLVF, foi transferida para casa, onde Natália Santos cuida dela. Na concepção da cuidadora o serviço é de grande valia, e acha que a idosa já teve melhoras consideráveis. Natália aprendeu a fazer massagens, faz a posologia (dosagem) da medição prescrita, além de auxiliar no banho e com a alimentação. Ela apresenta grande satisfação pelos serviços que a equipe da ID presta à paciente. Além disso, considera muito importante que a paciente esteja em casa, pois, assim, ela recebe mais carinho e atenção.
Fábio Silva dos Santos, filho de Oswaldo Bispo Santos (69 anos), que também utiliza os serviços da ID, elogia o programa. Para ele, seu pai é bem assistido em termos de alimentação e remédios. Acha mais prático que ele seja atendido em casa, já que mora em um local de difícil acesso, o que tornaria mais complicado para locomovê-lo ao hospital para as consultas de rotina, já que ele não pode andar em consequência de um AVC.
Já o paciente José Matias, 80 anos, demonstra grande satisfação com o tratamento em domicílio. Segundo ele, estar em casa é mais confortável, pois tem atenção e carinho de seus familiares. Ele também sofreu um AVC e, após ficar internado no HGLVF, também goza das vantagens oferecidas por um serviço que é de grande praticidade, responsabilidade e respeito para com todos que necessitam do atendimento.
L.C. (ascom/HGLVF)/id/ilhéus
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