E a justiça como fica?
Antecipou operação?
-Temer cobrará explicações de Ministro da Justiça.
-Frase de Moraes sobre ações da Lava Jato na semana
irrita presidente.
- Soube da operação hoje, diz Moraes- Josias –
Falta voz de comando
Conhecimento Prévio
-PF nega que Ministro sabia da operação.
Após Declaração sobre Lava Jato
- Temer repreende Moraes, mas se recusa a demiti-lo.
- Presidente rejeitou conselhos e decidiu manter Ministro da Justiça no
governo
Foto: Wilson Dias/Agência Brasil
O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, vem repassando informações
sobre a Operação Lava Jato ao Palácio do Planalto. Segundo informações da
coluna do jornalista Lauro Jardim, os vazamentos acontecem antes da deflagração
de uma nova fase. O chefe da pasta se envolveu em uma polêmica ao dizer neste
domingo (25) que novas etapas aconteceriam nesta semana. Nesta segunda-feira
(26), o ex-ministro Antonio Palocci foi preso como parte da 35ª fase da Lava
Jato. A Polícia Federal negou na manhã de hoje o repasse de informações
privilegiadas. De acordo com a Folha de S. Paulo, o presidente Michel Temer vai
cobrar explicações sobre o caso (veja mais).
Segunda, 26 de Setembro de 2016 - 21:20
por Isabela Bonfim
| Estadão Conteúdo
Foto: Jefferson Rudy/ Agência Senado
O líder da oposição no Senado, Lindbergh Farias (PT-RJ), anunciou que
vai entrar, com outros senadores, com uma representação na Procuradoria-geral
da República pedindo que sejam apurados os fatos ligados à declaração do
Ministro da Justiça, Alexandre de Moraes. Em ato de campanha de correligionário
de seu partido, o PSDB, na cidade de Ribeirão Preto, o ministro falou sobre
nova fase da Operação Lava Jato. "É um escândalo o que aconteceu. Um
absurdo. Quem fez o pedido de prisão, desta vez, foi a Polícia Federal, e
parece que o ministro sabia antes. Depois, veio com uma desculpa que subestima
a inteligência das pessoas, que não tem nada a ver", disse Lindbergh.
"Parece claro que há uma interferência política nas investigações e temos
que saber o que de fato está acontecendo". No dia seguinte às declarações
do ministro, a Operação Lava Jato deflagrou a 35ª fase, em que prendeu o
ex-ministro da Fazenda do governo Lula, Antonio Palocci. De acordo com a
assessoria técnica de Lindbergh, o ministro precisa ser investigado no âmbito
da lei 12.850/2013, que prevê detenção por promover, constituir, financiar ou
integrar, pessoalmente ou por interposta pessoa, organização criminosa e na Lei
8.429/92, que trata de improbidade administrativa. Além de infrações no Código
Penal, como revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva
permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação.
Fontes Uol/Bahianoticias e outros
Nenhum comentário:
Postar um comentário