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As contas do setor público consolidado, que incluem o governo federal, os estados, os municípios e as empresas estatais, tiveram um rombo recorde para meses de agosto e para o acumulado dos oito primeiros meses deste ano. Os números foram divulgados pelo Banco Central nesta sexta-feira (30), e a série histórica tem início em dezembro de 2001.
O fraco desempenho das contas públicas acontece em meio à forte recessão da economia brasileira, que tem reduzido as receitas da União com impostos. Ao mesmo tempo, os números do Tesouro Nacional mostram que as despesas públicas, impulsionadas pelos gastos obrigatórios, continuam crescendo em 2016.
Com a piora das contas públicas, o Brasil não conseguiu economizar recursos para as despesas com juros e contribuir para uma alta menor da dívida pública. Com isso, em agosto, a dívida bruta do setor público atingiu o patamar inédito de 70% do PIB em agosto deste ano.
A expectativa dos economistas é de que a dívida bruta continue subindo nos próximos meses e anos. Deste modo, a dívida continuará distanciando da média dos países emergentes, que, segundo o Ministério da Fazenda, está ao redor de 45% do PIB - o que contribui para piorar a percepção de investidores sobre a economia brasileira.(g1)
Fonte:bahiaeconômica
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