Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara e ex-deputado,
O caminho do ex-presidente da Câmara dos Deputados, que de
todo poderoso a cassado passou por situações do conhecimento de todos, pois era
o holofote das noticias.
Quase um ano levou o Processo que ele respondia por falta de
ética e decoro parlamentar para ser concluído.
Eram necessários 257 votos para sua saída na condição de
cassado o que automaticamente o levaria a perda dos direitos políticos.
A defesa de Cunha disse no recurso junto ao STF que a ação deveria
ser suspensa após o afastamento do Deputado do mandato de presidente da Câmara;
entretanto por decisão do STF por 10 x 1, manteve o processo de cassação a ser
resolvido pela Câmara Federal.
A Câmara é composta por 513 Deputados e na votação que cassou
Eduardo Cunha por quebra de decoro parlamentar, teve o seguinte resultado: 450
votos em favor da cassação, 10 votos a favor do ex-presidente e nove abstenções
e 42 parlamentares que não compareceram a sessão.
Cunha em seu direito de defesa, além de ter usado seu
advogado, a fez pessoalmente e alegou ser vítima de vingança politica; mas
sofreu duros ataques de parlamentares seus adversários antes de ser cassado e
ficar inelegível até Fevereiro de 2017.
É bom lembrar que Cunha saiu fazendo críticas ao PT e ao STF
e pediu apoio a Câmara que na votação lhe tirou o mandato e direito politico.
Cabem muitos questionamentos sobre a atitude comportamental
de Cunha, daí uma única pergunta: além do livro que prometeu escrever sobre o
Impeachment e sobre o momento atual politico do país, o que pretende ele
declarar ou denunciar a nação?
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