O time de Curitiba não tomou
conhecimento da presença do Bahia em campo, seu domínio de posse de bola
oscilou entre 62 a 71% no primeiro tempo quando o time do Bahia apenas chutou
uma bola contra o gol do adversário sem levar o mínimo de perigo.
Tem faltado ao Bahia postura,
condições técnica e física, colocação nas linhas do gramado que possa
vislumbrar que a qualquer momento do jogo pode sair seu gol. Em verdade é um
time acanhado, com uma defesa claudicante nas bolas aéreas, falhando todos os
setores de sua estrutura de organização, a passagem de bola da defesa, para seu
meio de campo e ataque é péssima, chegando ao ponto dos homens responsáveis
pela zaga e alas ficarem trocando passes lateralmente e para o goleiro causando
apreensão e inquietação aos torcedores que se encontram no estádio ou
assistindo pela TV.
No segundo tempo o Bahia voltou
um pouco melhor, equilibrou o jogo embora nunca tivesse levado perigo à meta do
Paraná que, aliás, perdeu mais de uma oportunidade de ampliar o marcador a seu
favor.
O ataque do Bahia não existiu,
seus batedores de faltas são uma calamidade e o tempo vai passando e de rodada
em rodada esperamos a melhora na atitude comportamental do time que teima em
não aparecer. Mesmo quando o Paraná teve um seu jogador expulso de campo o Bahia
não passou de um bando de homens que de forma desordenada procurava igualar o
placar o que por justiça não aconteceu.
É difícil ser técnico, ser
diretor de um clube de massa, mais a falta de atitude já começou com a redução
da torcida em presença nos estádios, como exemplo o pequeno público na Arena
Fonte Nova na partida contra o CRB e que certamente é tendência para o próximo
jogo contra o Macaé que perdeu dentro de casa nessa rodada.
O Bahia precisa de no mínimo cinco
reforços, um zagueiro, um ala pela esquerda, um bom passador de bola que jogue
pela esquerda e dois atacantes e muitas orações para que Douglas Pires aprenda
a se colocar e sair do gol em cobrança de bola parada.
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