sábado, 5 de setembro de 2015

Paraná 1 X Bahia 0




O time de Curitiba não tomou conhecimento da presença do Bahia em campo, seu domínio de posse de bola oscilou entre 62 a 71% no primeiro tempo quando o time do Bahia apenas chutou uma bola contra o gol do adversário sem levar o mínimo de perigo.

Tem faltado ao Bahia postura, condições técnica e física, colocação nas linhas do gramado que possa vislumbrar que a qualquer momento do jogo pode sair seu gol. Em verdade é um time acanhado, com uma defesa claudicante nas bolas aéreas, falhando todos os setores de sua estrutura de organização, a passagem de bola da defesa, para seu meio de campo e ataque é péssima, chegando ao ponto dos homens responsáveis pela zaga e alas ficarem trocando passes lateralmente e para o goleiro causando apreensão e inquietação aos torcedores que se encontram no estádio ou assistindo pela TV.

No segundo tempo o Bahia voltou um pouco melhor, equilibrou o jogo embora nunca tivesse levado perigo à meta do Paraná que, aliás, perdeu mais de uma oportunidade de ampliar o marcador a seu favor.

O ataque do Bahia não existiu, seus batedores de faltas são uma calamidade e o tempo vai passando e de rodada em rodada esperamos a melhora na atitude comportamental do time que teima em não aparecer. Mesmo quando o Paraná teve um seu jogador expulso de campo o Bahia não passou de um bando de homens que de forma desordenada procurava igualar o placar o que por justiça não aconteceu.

É difícil ser técnico, ser diretor de um clube de massa, mais a falta de atitude já começou com a redução da torcida em presença nos estádios, como exemplo o pequeno público na Arena Fonte Nova na partida contra o CRB e que certamente é tendência para o próximo jogo contra o Macaé que perdeu dentro de casa nessa rodada.

O Bahia precisa de no mínimo cinco reforços, um zagueiro, um ala pela esquerda, um bom passador de bola que jogue pela esquerda e dois atacantes e muitas orações para que Douglas Pires aprenda a se colocar e sair do gol em cobrança de bola parada.

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