domingo, 13 de setembro de 2015

A Crise politica faz ampliar a Crise Econômica




O Brasil necessita buscar um tratamento moderno para a cura da falta de patriotismo de políticos profissionais que só lutam por interesses de grupos e individual em atitude comportamental que coloca em risco toda a fraca estrutura da Economia do país.

O tempo passou e continua a fluir e o Brasil não modernizou sua indústria, tem sua economia embasada na exportação de commodities principalmente produtos de agronegócios (cereais, leguminosas e oleaginosas) e agropecuários (carnes bovinas, suínas, frangos).  Devido a Crise internacional ocorreu à redução da exportação do minério de ferro, o que elevou o complexo soja a figurar como o principal produto de exportação brasileiro (grãos, farelo e óleo) que mesmo com a queda de preço fez grandes negócios em razão do volume exportado, pelo crescimento da safra colhida.

Voltando ao momento da economia no Brasil observamos que outros países a Crise foi tratada de forma diferenciada com resultados também desigual pelo tempo para a obtenção da melhoria buscada pelo que aponto abaixo:

Adoção de ação conservadora com aumento de impostos e tributos, redução e corte de salários e forte austeridade abrangente a todo leque que envolve a gestão econômica de uma nação, que foi usada na Europa para enfrentar a Crise de 2008 e que levou a recessão em vários países com brutal desemprego e com resultados lentos e danosos a sociedade e que só veio a melhorar com a politica de redução de juros e taxas.

A Espanha entrou em Crise 2007/2008 e depois de passar por anos de sacrifício pela grande austeridade na condução da economia do país. somente em 2015 começou a mostrar sinais de recuperação com inclusive um crescimento próximo de 4%, o que é um percentual superior a da maioria das grandes potencias do mundo.

Já os EUA enfrentou sua Crise com cortes de juros chegando próximo à zero com a tese de que para salvar o país tinha que haver crescimento com recursos financeiros visando à expansão dos negócios inclusive com a força do mercado interno e pelos noticiários a Economia dos EUA já entrou no eixo e vai muito bem.

O Brasil tem que tomar medidas focando de imediato a redução do tamanho do Estado, suprimindo Ministérios, tirando políticos do comando e substituindo por administradores de altíssimo nível.

Tem que fazer uma reforma fiscal, diminuindo tributos e impostos, reduzindo as despesas correntes, sem deixar de manter investimentos públicos, voltar a estimular o consumo interno, com a facilitação do crédito a juros baixos o que de certo levaria a retomada dos negócios no mercado interno e aumentaria a oferta do emprego.

Na condição de segmento maior empregador da mão de obra a construção civil terá que ser olhada como uma das salvadoras do plano de erguimento da Economia brasileira e tem que continuar investindo com recursos do governo e privados na construção de Aeroportos, Portos, Ferrovias, Estradas de Rodagem, mobilidade urbana em operação que deverá ser uma politica no sentido do agora, do hoje, do amanhã e do sempre.

Paralelo a essas ações o Brasil tem que mudar todas suas leis, aperfeiçoando o seu funcionamento e reduzindo seu custo. Pense já imaginou que é um processo levar 20 anos ou mais para ser resolvido na Justiça do Trabalho, por exemplo? Qual o custo dessa coisa?

Enfim o país não vai travar uma batalha, está enfrentando uma interminável guerra pela sobrevivência, pelo fim dos desvios de conduta e roubalheiras, pelo fim da desigualdade social e pela construção de uma nação mais justa e progressista.

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