No início do governo Dilma Rousseff, a Bahia ocupava um três ministérios e a Presidência da Petrobras, hoje, no entanto, não possui qualquer cargo no primeiro escalão do governo.
Esse fato não é um demérito em si mesmo, afinal, o governador Jaques Wagner continua sendo um dos mais influentes governadores junto à Presidente Dilma e, como ele mesmo diz, ás vezes é melhor ter trânsito em todos os ministérios do que controlar apenas um.
O governador tem razão, mas apesar disso, seria melhor para o Estado ter presença em cargos de importância econômica. A Petrobras, por exemplo, é uma empresa mais importante que a maioria do ministérios e uma diretoria do BNDES, cujo orçamento é maior que o do Banco Mundial, pode gerar negócios de toda ordem e viabilizar obras de infraestrutura.
O governador precisa lutar por mais espaço no governo federal, mas cada dia fica mais claro que no governo da Presidente Dilma Rousseff cargo importante só perdura na mão de quem tem competência técnica. Dilma tem demonstrado que as indicações políticas podem até ter lugar no seu governo, mas na periferia dele.
O fato é que a Bahia merece um ministério ou um cargo do porte entre as grandes empresas e bancos e precisa se mobilizar para ter para ter mais espaço no governo Dilma Rousseff, para assim ampliar as possibilidades de desenvolvimento.
Armando Avena
BahiaEconomica
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