Wagner e ACM Neto avançam apenas as discussões sobre a ponte de Itaparica
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Lílian Machado - Tribuna da Bahia
Foto: Manu Dias/Secom
Wagner e Neto voltaram a se encontrar na Governadoria para assinatura de acordo para a construção da ponte Salvador-Itaparica
Com impasses herdados da gestão anterior em relação a projetos para a capital baiana, a exemplo da linha 1 do metrô, que teve a transferência prometida para o governo, o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), e o governador Jaques Wagner (PT) sinalizaram que haverá avanços nos entendimentos referentes a uma intervenção maior e que deve impactar quatro municípios baianos: a ponte de Salvador - Itaparica.
Nessa segunda-feira (25/2), o democrata e o petista voltaram a se encontrar durante a assinatura na Governadoria de um acordo de cooperação técnica entre o Executivo estadual e as cidades de Salvador, Vera Cruz, Itaparica e Jaguaripe para a construção da ponte. O projeto, que pode ser usado na capitalização de votos na corrida à sucessão estadual em 2014, apresenta perspectivas positivas por parte dos gestores.
Embora Wagner e Neto não tenham conversado ontem sobre o metrô, nos bastidores permanece a conversação para superação de obstáculos. É certo que a gestão estadual quer, além do metrô, o controle das estações da Lapa e Pirajá e ainda as linhas de ônibus que irão abastecer o sistema. As equipes de ambos teriam dialogado para chegarem a um acordo, mas ainda não houve um fechamento.
Enquanto isso ainda não é selado, eles continuam a compor os rituais de negociação para o projeto da ponte, que, segundo o governador, deve ter o edital de concessão lançado em 2014. Wagner acredita que no próximo ano ele já possa assinar a ordem de serviço das obras, “que vão apresentar uma valorização tanto para Salvador, quanto para os outros municípios envolvidos”. Segundo ele, depois da ordem de serviço, deve haver mais 36 ou 40 meses de obras, com a obra sendo finalizada entre 2017 e 2018.
Como exemplo, Wagner destacou a ponte Rio-Niterói, construída há 40 anos, que, segundo ele, “parecia maior que a necessidade quando foi planejada, e hoje é um vetor carregado”. Essa seria uma das obras de longa duração que o chefe do Executivo estadual quer deixar como herança de seu governo. “Eu não tenho dúvida de que esse é um projeto forte, desenvolvimentista para a Bahia como um todo, e que é um projeto que aponta de 40 a 50 anos de planejamento e desenvolvimento de Salvador e do Recôncavo Baiano”, frisou.
O prefeito da capital baiana demonstrou ser a favor do projeto ao destacar que a prefeitura vai colaborar nos estudos sobre os impactos provocados pela construção. “Não há dúvida sobre a importância social e econômica desse projeto, que vai ser uma oportunidade de valorização da ilha e de toda Baía de Todos os Santos”, afirmou.
No entanto, não deixou de pontuar algumas questões. Segundo ACM Neto, o projeto deve ter em consideração o impacto no trânsito e a valorização do potencial econômico da Cidade Baixa e do Subúrbio Ferroviário. “Hoje, a grande ligação rodoviária de Salvador é na BR-324.
Agora, com a ponte, teríamos uma nova saída integrando a cidade à ilha e ao Recôncavo. É preciso examinar o impacto do trânsito e preparar a cidade do ponto de vista do transporte público, diante do grande fluxo diário nesse novo vetor de crescimento de Salvador”, enfatizou.
O prefeito acrescentou a ideia de discutir com o governo a necessidade de valorização da Península Itapagipana, Cidade Baixa e do Subúrbio. “Nós já estamos internamente discutindo uma operação urbana consorciada para levantar capital privado visando a requalificação urbana dessa área. Se a ponte vier, ela deve ser integrada a esse plano”. Participaram da solenidade, além do prefeito de Salvador, o prefeito de Itaparica Raimundo Nonato (PSD), o prefeito de Jaguaripe, Heráclito Arandas (PR), e o prefeito de Vera Cruz, Antonio Magno (PT). A ponte integra o Sistema Viário Oeste, que engloba a duplicação da BA-001 na Ilha de Itaparica, a duplicação da Ponte do Funil e a duplicação da BA-001 e da BA-046, entre Nazaré e Santo Antônio de Jesus (entroncamento com a BR-101).
O prefeito da capital baiana demonstrou ser a favor do projeto ao destacar que a prefeitura vai colaborar nos estudos sobre os impactos provocados pela construção. “Não há dúvida sobre a importância social e econômica desse projeto, que vai ser uma oportunidade de valorização da ilha e de toda Baía de Todos os Santos”, afirmou.
No entanto, não deixou de pontuar algumas questões. Segundo ACM Neto, o projeto deve ter em consideração o impacto no trânsito e a valorização do potencial econômico da Cidade Baixa e do Subúrbio Ferroviário. “Hoje, a grande ligação rodoviária de Salvador é na BR-324.
Agora, com a ponte, teríamos uma nova saída integrando a cidade à ilha e ao Recôncavo. É preciso examinar o impacto do trânsito e preparar a cidade do ponto de vista do transporte público, diante do grande fluxo diário nesse novo vetor de crescimento de Salvador”, enfatizou.
O prefeito acrescentou a ideia de discutir com o governo a necessidade de valorização da Península Itapagipana, Cidade Baixa e do Subúrbio. “Nós já estamos internamente discutindo uma operação urbana consorciada para levantar capital privado visando a requalificação urbana dessa área. Se a ponte vier, ela deve ser integrada a esse plano”. Participaram da solenidade, além do prefeito de Salvador, o prefeito de Itaparica Raimundo Nonato (PSD), o prefeito de Jaguaripe, Heráclito Arandas (PR), e o prefeito de Vera Cruz, Antonio Magno (PT). A ponte integra o Sistema Viário Oeste, que engloba a duplicação da BA-001 na Ilha de Itaparica, a duplicação da Ponte do Funil e a duplicação da BA-001 e da BA-046, entre Nazaré e Santo Antônio de Jesus (entroncamento com a BR-101).
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