quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Bahia Invest e a opinião de empresários sobre os portos


PROJETO DE PRIVATIZAÇÃO DOS PORTOS DINAMIZA A ECONOMIA REGIONAL

A Bahia é o estado com maior potencial para se beneficiar com a MP dos Portos, que vai privatizar 159 terminais portuários em todo o Brasil, até 2017, com os portos de Salvador e Aratu saturados e o projeto de criação do Porto Sul, em Ilhéus.

Para o presidente da Associação dos Usuários de Portos da Bahia (Usuport), Paulo Villa, essa é uma medida inteligente e imprescindível, que merece todo o apoio da sociedade baiana e da economia regional. Ele lembra que a Bahia, apesar de ter o maior litoral, é o estado que mais se utiliza de portos de outras unidades federativas, em razão da fraca competitividade dos terminais locais.

O dirigente comemorou a mudança da responsabilidade pelo arrendamento, que agora será feita pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Em todo o Brasil, a Secretaria de Portos do pretende atrair R$ 54,2 bilhões em investimentos privados, em licitações previstas para até 2017 e envolvendo 159 terminais.


Villa entende que a medida vai dinamizar a economia regional, mesmo tendo como meta principal a redução do frete. O representante dos usuários espera que os arrendamentos incentivem a concorrência entre os portos e entre terminais de um mesmo empreendimento.

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EMPRESÁRIOS NÃO SE ENTENDEM COM RELAÇÃO AOS PORTOS


As empresas que atuam nos portos brasileiros não chegaram a uma posição comum em defesa da aprovação da Medida Provisória 595, que reformula o setor e abre o caminho para investimentos de R$ 54,2 bilhões. Na instalação da Comissão Mista, enquanto os trabalhadores se posicionaram demonstrando forte oposição não havia uma defesa enfática e uniforme das empresas que dependem do setor portuário.

Alguns setores empresariais resistem em apoiar a MP, temendo a intervenção do Estado em suas operações, via Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), e apontam a falta de vantagens competitivas para os atuais operadores, principalmente industriais, em relação a novos participantes como exemplo de problema no texto.

Participaram da reunião do empresariado as associações de terminais portuários (ABTP), de contêineres (Abratec), o Instituto Aço Brasil, as confederações nacionais da Agricultura (CNA) e da Indústria (CNI), além da Federação Nacional dos Operadores Portuários (Fenop).

Os empresários disseram,no entanto, que as divergências diminuíram muitíssimo e o ajuste bastante já está perto. A senadora Kátia Abreu (PSD-TO), presidente da CNA, disse que, se a MP não for aprovada, o setor portuário sofrerá um apagão em até sete anos, quando deve dobrar a demanda pelo transporte de contêineres nos portos.

O Palácio do Planalto entende que exportadores e empresários nos portos têm de estar unidos em favor da essência do texto da MP, ainda que sejam necessários ajustes, para que seja aprovado no Congresso

BahiaEconomica

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