sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

2014: O ANO DA BAHIA NO MUNDO


 E 2014 começa em 2013 quando se realizará a Copa das Confederações e Brasil e Itália farão um dos mais importantes jogos da competição.
 A estratégia para aproveitar esses eventos, que darão mídia mundial a Salvador, é potencializar a exposição da cidade e montar táticas de atração de turistas e negócios. Vale, desde logo, dizer que viagens de técnicos ao exterior para divulgar o evento vale pouco, é preciso fazer o caminho inverso, ou seja, gerar eventos culturais e esportivos que coloquem a Bahia na mídia nacional e internacional.
 Se o governo do Estado, a Prefeitura e a iniciativa privada forem capazes de gerar novos eventos culturais e esportivos de porte e de fazer a divulgação focada dos eventos tradicionais estarão potencializado o destino Bahia na época da Copa e estarão demonstrando suas possibilidade de negócios e entretenimento.
Inicialmente é preciso divulgar internacionalmente os eventos tradicionais que vão acontecer até a Copa de 2014, para assim fazer do São João, do Festival de Verão e do Carnaval de 2014 porta-bandeiras da Bahia, aguçando a curiosidade de quem deseja ou pretende conhecer o país.
 Mas isso não basta, é fundamental neste período promover espetáculos internacionais que coloquem Salvador no centro das atenções culturais. Para isso, já temos Arena Fonte Nova, palco natural de grandes eventos.
Aliás, negociações já deveriam estar sendo feitas para atrair shows de alguns dos astros que participarão do Rock in Rio, pois será muito mais barato trazê-los para um show adicional.
 Além disso, é preciso pensar grande e trazer astros e eventos do esporte, nomes da literatura nacional e internacional para a Bienal do Livro, estrelas para um festival de cinema e teatro, etc. Aliás, se Recife tem um festival internacional de cinema, se Porto Alegre tem uma das maiores feira de livros, se Curitiba tem o maior festival de teatro do país, porque Salvador não pode seguir o mesmo caminho.
O ano de 2014 pode ser o ano da Bahia no mundo, mas, na área cultural, é preciso pensar grande.

Armando Avena - BahiaEconômica

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