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Foto: Alberto Coutinho/AGECOM
Leilão do sistema BA-093 será dia 3 de maio em São Paulo
Empresários e motoristas aguardam com expectativa a recuperação e duplicação dos 125 quilômetros do sistema BA-093, que compreende as rodovias BA 093, 512, 521, 524, 526 e 535 e atende à Região Metropolitana, que representa 56,3% do PIB do Estado e 74,3% da arrecadação de impostos sobre produtos.
Foto: Alberto Coutinho/AGECOM
Leilão do sistema BA-093 será dia 3 de maio em São Paulo
Empresários e motoristas aguardam com expectativa a recuperação e duplicação dos 125 quilômetros do sistema BA-093, que compreende as rodovias BA 093, 512, 521, 524, 526 e 535 e atende à Região Metropolitana, que representa 56,3% do PIB do Estado e 74,3% da arrecadação de impostos sobre produtos.
Para definir a empresa ou consórcio responsável por administrar o sistema durante os próximos 25 anos, será realizado na próxima segunda-feira (3), na sede da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (BM&FBovespa), em São Paulo, o leilão do Sistema BA-093.Seis consórcios e três empresas individuais vão participar do evento.
Aquela que apresentar a menor proposta de tarifa será a vencedora da concorrência.
As obras serão realizadas por meio de Programa de Parceria Público-Privada (PPP) com investimentos previstos de R$ 805 milhões e custos operacionais de R$ 798 milhões ao longo de 25 anos de concessão.
O projeto ainda prevê a instalação de cinco praças de pedágio.
De acordo com o diretor geral do Departamento de InfraEstrutura de Transportes da Bahia (Derba), Berchris Requião, logo após o resultado do leilão, a empresa ou consórcio vencedor deve se instalar no trecho e iniciar imediatamente as obras de melhorias, previstas em edital.
Nos seis primeiros meses deverão ser feitos serviços de emergência, como drenagem, sinalização e segurança para os usuários que trafegam nos trechos.
Requião explica que, a partir daí, a empresa ou consórcio terá um prazo de três anos para duplicar, inicialmente, a BA-093 (Entroncamento da BR-324 / Entroncamento de Camaçari), BA-526 (CIA/Aeroporto) e BA-535 (Via Parafuso).
A previsão é que até o ano de 2020, todo o Sistema da BA-093 seja totalmente duplicado.
Aprovação O carreteiro Cesar Graff, 37 anos, conhece bem as dificuldades da estrada. Há um ano trafegando na BA-093, ele diz que a restauração da rodovia vai lhe proporcionar mais segurança e conforto, além da economia com a manutenção do veículo. “Quando a estrada está mal conservada, temos muitos gastos e despesas. Também a sinalização e uma boa pavimentação vão nos ajudar a ter mais tranquilidade na direção, porque não iremos mais correr perigo.
Aprovação O carreteiro Cesar Graff, 37 anos, conhece bem as dificuldades da estrada. Há um ano trafegando na BA-093, ele diz que a restauração da rodovia vai lhe proporcionar mais segurança e conforto, além da economia com a manutenção do veículo. “Quando a estrada está mal conservada, temos muitos gastos e despesas. Também a sinalização e uma boa pavimentação vão nos ajudar a ter mais tranquilidade na direção, porque não iremos mais correr perigo.
Vale a pena porque teremos segurança”, afirmou.Já o caminhoneiro Luciano Basaglia, 40 anos, afirma não se importar em pagar pedágios. Para ele, a PPP garante a manutenção das rodovias e a segurança nos trechos. “Haverá menos acidentes. Costumo sempre sair de São Paulo para cá. São em média duas viagens por mês e tenho visto muitos acidentes por causa de ultrapassagem perigosa. Com a duplicação, os motoristas não vão cometer mais estes tipos de absurdos, colocando em risco a vida de todos que estão na estrada”, observou.
De acordo com o superintende geral do Comitê de Fomento ao Polo Industrial de Camaçari (Cofic), Mauro Guimarães, a reestruturação do Sistema BA-093 vai trazer mais competitividade para a indústria baiana, atração de investimentos, além de facilitar a logística. “Hoje, todo sistema de logística prima pela velocidade e, com uma rodovia ruim, não dá para cumprir com rapidez a entrega de produtos, o que nos faz perder contratos.
Outro beneficio de uma estrada de qualidade é a diminuição de custos.
O empresariado baiano espera por esta recuperação há muito tempo. Hoje vemos isto se tornar realidade”, disse.
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