Gabinete do Governador
Futuro da Indústria, Comércio e Mineração na Bahia estiveram em debate
A construção do Plano de Desenvolvimento Bahia 2023, coordenado pela Secretaria do Planejamento (Seplan) recebeu nesta quarta-feira (dia 15) a contribuição da equipe da secretaria de Indústria, Comércio e Mineração (Sicm), com a presença do secretário da pasta, James Correia e do presidente da Empresa Baiana de Alimentos (Ebal), Reub Celestino.
Futuro da Indústria, Comércio e Mineração na Bahia estiveram em debate
A construção do Plano de Desenvolvimento Bahia 2023, coordenado pela Secretaria do Planejamento (Seplan) recebeu nesta quarta-feira (dia 15) a contribuição da equipe da secretaria de Indústria, Comércio e Mineração (Sicm), com a presença do secretário da pasta, James Correia e do presidente da Empresa Baiana de Alimentos (Ebal), Reub Celestino.
O secretário do Planejamento, Antônio Valença, lembrou a intenção da consolidação, no governo, de um projeto de longo prazo após as experiências com diversos segmentos da sociedade civil durante o ciclo de debates Pensar a Bahia. “Este não é um projeto de partido nem de governo, é um projeto de Estado. O Plano Bahia 2023 é o redesenho do futuro da Bahia para os próximos dois ou três governos”, afirmou.
O titular da SICM apresentou a visão da pasta para o futuro e informou que uma das principais estratégias do governo Jaques Wagner, o desenvolvimento de forma descentralizada, trará impactos positivos para os próximos anos. “Pretendemos, até 2023, fomentar o crescimento da Indústria, do Comércio e da Mineração através da descentralização do desenvolvimento no Estado e do fortalecimento de suas cadeias produtivas”, informou, destacando que a descentralização já vem sendo consolidada na Bahia, com 61% das empresas implantadas em cidades do interior em 2009.
Correia explicou as políticas que devem estar funcionando plenamente em 2023 e salientou a priorização dos investimentos públicos para o interior, a recuperação dos distritos industriais fora da Região Metropolitana de Salvador, o apoio a novas indústrias e o direcionamento dos incentivos fiscais para todas as regiões do Estado. Para as cadeias produtivas, a intenção é desenvolver o Conselho de Desenvolvimento Industrial e Câmaras Setoriais que tratem das áreas tributária, de energia e meio ambiente, indústrias petroquímica, automobilística, calçadista, de celulose, de mineração, naval e portuária, além dos setores de construção civil, comércio, atacadista e de serviços e logística.
O titular da SICM defendeu, como fundamental para o Plano Bahia 2023, a consolidação da Política Industrial do Estado, “que já está sendo concluída e cujos projetos devem ser desenvolvidos em parceria com a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb)”, e da Política do Comércio e Serviço do Estado, pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).
O fomento à micro e à pequena empresa também continuará sendo prioridade. “A meta é operacionalizar o Fórum Permanente da Micro e Pequena Empresa, executar as compras públicas dirigidas e ampliar a municipalização da Lei que versa sobre o tema”, salientou.
Por fim, destacou o fomento às energias renováveis e a ampliação da parceria com o setor privado, principalmente para revitalizar e ampliar os portos no Estado. “Para todas as questões nas quais falamos, é fundamental melhorar a gerência dos ativos e incentivos públicos, ampliando a parceria com prefeituras, fortalecendo as empresas estatais, ampliando os incentivos à inovação tecnológica e gerindo os incentivos fiscais vigentes”, afirmou.
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