A Luta Ambiental do Sul da Bahia Merece Respeito
Respeito e admiro as ONGs ambientalistas de Ilhéus e suas lideranças, sei da honestidade e da capacidade de luta e compromisso com a causa ecológica do Brasil, mas não poderia deixar de manifestar meu repudio e minha decepção com a aliança esdrúxula e inconseqüente que se formou entre ambientalistas, especuladores imobiliários, hoteleiros mal intencionados e estrangeiros envolvidos em atividades ilícitas na luta contra o projeto intermodal Porto Sul.
Os verdadeiros ambientalistas ao se associarem com este tipo de gente prestam um desserviço à causa ambiental empresta ou alugam a justa e nobre bandeira da luta ambiental a grupos que nunca respeitaram o meio ambiente nem tem compromissos com a defesa ecológica.
Os projetos de hotelaria previstos para serem implantados no litoral norte (antes de surgir o projeto Porto Sul) são todos ambientalmente agressivos, são grande resorts acompanhado de loteamentos altamente adensados, um deles previa a construção de mais de mil moradias para venda na Europa, a exemplos de outros hotéis e pousadas da região seriam ou serão construídos com madeira ilegal retirada da Mata Atlântica, o lixo e o esgoto serão descartados no subsolo ou em qualquer lugar um pouco mais escondidos, pelo menos dois campos de golfe estavam projetados, centenas de hectares seriam desmatados para a elite européia jogar golfe, fora o intenso uso de água e consumo de energia.
Por outro lado existe também associado à luta contra o Porto Sul um grupo de especuladores imobiliário com projetos de loteamentos ou vendas de grandes áreas de terra, não sou contra a presença de estrangeiros em nossa terra, não sou xenófobo e gosto da miscigenação, mas para nossa infelicidade o perfil médio (não são todos é claro), dos estrangeiros que vêem morar aqui é baixíssimo, a ralé da elite européia, gente ignorante e mal educada, normalmente envolvidos em atividades ilícitas como prostituição e drogas.
Para exemplificar o tamanho do erro cometido pelas verdadeiras ONGs ambientalistas nesta aliança esdrúxula, basta ver como foram disseminadas mentiras é informações erradas na tentativa de amedrontar a população contra o projeto, a estratégia usada foi a de vender a mentira como forma de colher o medo, assim imaginavam conseguir o apoio da população, ledo engano, a enorme maioria dos ilheenses são a favor do Porto Sul, não se permitiram serem enganados com historias do tipo “contaminação por urânio”, por exemplo. Uma das lideranças do movimento chegou a dizer em palestras para moradores do litoral norte de Ilhéus: “Que com esta ferrovia e com este porto, as galinhas nasceriam com três pernas e crianças com três olhos e três braços”.
Gostaria de declarar publicamente que respeito e admiro os verdadeiros ambientalistas que há anos lutam em defesa da nossa Mata Atlântica, mas gostaria de registrar meu repudio a este erro estratégico de se associarem de forma oportunista a pessoas e grupos que não tem compromisso nem respeito com a natureza e se tornaram ambientalistas de ultima hora, usando e deturpando nossa nobre bandeira.
A luta ambiental do Sul da Bahia merece respeito, já tivemos companheiros perseguidos, e assassinados na defesa de nossas bandeiras, não é justo que por conta de uma luta pontual a bandeira ambiental seja alugada a especuladores oportunistas, hoteleiros irresponsáveis e meliantes internacionais.
Digo isso na condição de líder do Movimento pró- Ilhéus uma articulação de nossa sociedade que defende a construção do Complexo Intermodal Porto Sul, sem abrir mão um centímetro do cumprimento das leis ambientais, somos a favor e queremos o Porto Sul, por que entendemos que este projeto ajudará a nossa cidade e região encontrar a desenvolvimento sustentável, diminuído a pobreza o desemprego e a desigualdade social.
Digo isso por que sou ambientalista militante há quase trinta anos, ajudei a criar a APA da Lagoa Encantada em 82, participei da comissão de acompanhamento da obra da estrada Ilhéus/Itacaré, sou fundador do PV em Ilhéus no Circo Folias da Gabriela no evento Verde que te Quero Verde em 86, liderei a campanha contra a captação de água para Itabuna na bacia do Almada/Lagoa, com o apoio e a presença de Gilberto Gil e Juca Ferreira, participei e colaborei em inúmeras reuniões de trabalho e eventos do IESB e do Floresta Viva, juntos conseguimos a normatização legal para acabar com as dezenas de serrarias que destruíam nossa região.
Quando a TV Cabrália, na época uma novidade, a primeira da região foi criada articulei com o Nestor Amazonas, o superintendente da TV, a vinculação do comercial do SOS Mata Atlântica que ficou no ar por mais de dois anos, fundei junto com outros da região a ONG, Instituto de Ecoturismo da Costa do Cacau, foi presidente do Instituto de Turismo de Itacaré, sou atualmente proprietário junto com minha esposa da Fazenda Yreré onde trabalho há sete anos com turismo rural focado exatamente no cacau e Mata Atlântica, sou palestrante em inúmeros eventos ambientais sobre Eco-turismo, portanto me sinto a vontade e credenciado a emitir opiniões sobre o assunto, não me tornei ambientalista de ultima hora e de uma única bandeira como os muitos que estamos vendo agora.
Esta na hora dos ambientalistas de verdade tomarem a frente desta luta e construíram uma saída justa para a enrascada que meteram a luta ambiental de nossa região, nossas bandeiras merecem respeito e não deveriam estar alugadas a quem não tem compromisso com a causa ambiental.
Gerson Marques
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Respeito e admiro as ONGs ambientalistas de Ilhéus e suas lideranças, sei da honestidade e da capacidade de luta e compromisso com a causa ecológica do Brasil, mas não poderia deixar de manifestar meu repudio e minha decepção com a aliança esdrúxula e inconseqüente que se formou entre ambientalistas, especuladores imobiliários, hoteleiros mal intencionados e estrangeiros envolvidos em atividades ilícitas na luta contra o projeto intermodal Porto Sul.
Os verdadeiros ambientalistas ao se associarem com este tipo de gente prestam um desserviço à causa ambiental empresta ou alugam a justa e nobre bandeira da luta ambiental a grupos que nunca respeitaram o meio ambiente nem tem compromissos com a defesa ecológica.
Os projetos de hotelaria previstos para serem implantados no litoral norte (antes de surgir o projeto Porto Sul) são todos ambientalmente agressivos, são grande resorts acompanhado de loteamentos altamente adensados, um deles previa a construção de mais de mil moradias para venda na Europa, a exemplos de outros hotéis e pousadas da região seriam ou serão construídos com madeira ilegal retirada da Mata Atlântica, o lixo e o esgoto serão descartados no subsolo ou em qualquer lugar um pouco mais escondidos, pelo menos dois campos de golfe estavam projetados, centenas de hectares seriam desmatados para a elite européia jogar golfe, fora o intenso uso de água e consumo de energia.
Por outro lado existe também associado à luta contra o Porto Sul um grupo de especuladores imobiliário com projetos de loteamentos ou vendas de grandes áreas de terra, não sou contra a presença de estrangeiros em nossa terra, não sou xenófobo e gosto da miscigenação, mas para nossa infelicidade o perfil médio (não são todos é claro), dos estrangeiros que vêem morar aqui é baixíssimo, a ralé da elite européia, gente ignorante e mal educada, normalmente envolvidos em atividades ilícitas como prostituição e drogas.
Para exemplificar o tamanho do erro cometido pelas verdadeiras ONGs ambientalistas nesta aliança esdrúxula, basta ver como foram disseminadas mentiras é informações erradas na tentativa de amedrontar a população contra o projeto, a estratégia usada foi a de vender a mentira como forma de colher o medo, assim imaginavam conseguir o apoio da população, ledo engano, a enorme maioria dos ilheenses são a favor do Porto Sul, não se permitiram serem enganados com historias do tipo “contaminação por urânio”, por exemplo. Uma das lideranças do movimento chegou a dizer em palestras para moradores do litoral norte de Ilhéus: “Que com esta ferrovia e com este porto, as galinhas nasceriam com três pernas e crianças com três olhos e três braços”.
Gostaria de declarar publicamente que respeito e admiro os verdadeiros ambientalistas que há anos lutam em defesa da nossa Mata Atlântica, mas gostaria de registrar meu repudio a este erro estratégico de se associarem de forma oportunista a pessoas e grupos que não tem compromisso nem respeito com a natureza e se tornaram ambientalistas de ultima hora, usando e deturpando nossa nobre bandeira.
A luta ambiental do Sul da Bahia merece respeito, já tivemos companheiros perseguidos, e assassinados na defesa de nossas bandeiras, não é justo que por conta de uma luta pontual a bandeira ambiental seja alugada a especuladores oportunistas, hoteleiros irresponsáveis e meliantes internacionais.
Digo isso na condição de líder do Movimento pró- Ilhéus uma articulação de nossa sociedade que defende a construção do Complexo Intermodal Porto Sul, sem abrir mão um centímetro do cumprimento das leis ambientais, somos a favor e queremos o Porto Sul, por que entendemos que este projeto ajudará a nossa cidade e região encontrar a desenvolvimento sustentável, diminuído a pobreza o desemprego e a desigualdade social.
Digo isso por que sou ambientalista militante há quase trinta anos, ajudei a criar a APA da Lagoa Encantada em 82, participei da comissão de acompanhamento da obra da estrada Ilhéus/Itacaré, sou fundador do PV em Ilhéus no Circo Folias da Gabriela no evento Verde que te Quero Verde em 86, liderei a campanha contra a captação de água para Itabuna na bacia do Almada/Lagoa, com o apoio e a presença de Gilberto Gil e Juca Ferreira, participei e colaborei em inúmeras reuniões de trabalho e eventos do IESB e do Floresta Viva, juntos conseguimos a normatização legal para acabar com as dezenas de serrarias que destruíam nossa região.
Quando a TV Cabrália, na época uma novidade, a primeira da região foi criada articulei com o Nestor Amazonas, o superintendente da TV, a vinculação do comercial do SOS Mata Atlântica que ficou no ar por mais de dois anos, fundei junto com outros da região a ONG, Instituto de Ecoturismo da Costa do Cacau, foi presidente do Instituto de Turismo de Itacaré, sou atualmente proprietário junto com minha esposa da Fazenda Yreré onde trabalho há sete anos com turismo rural focado exatamente no cacau e Mata Atlântica, sou palestrante em inúmeros eventos ambientais sobre Eco-turismo, portanto me sinto a vontade e credenciado a emitir opiniões sobre o assunto, não me tornei ambientalista de ultima hora e de uma única bandeira como os muitos que estamos vendo agora.
Esta na hora dos ambientalistas de verdade tomarem a frente desta luta e construíram uma saída justa para a enrascada que meteram a luta ambiental de nossa região, nossas bandeiras merecem respeito e não deveriam estar alugadas a quem não tem compromisso com a causa ambiental.
Gerson Marques
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