sexta-feira, 16 de abril de 2010

Noticias da Bahia

Convênio de R$ 4,3 mi recupera casas no Centro Histórico de Salvador
O governador Jaques Wagner assina na próxima segunda-feira (19), às 16h30, no Salão de Atos da Governadoria (CAB), com o Conselho de Habitação e Planejamento Urbano da Junta de Andaluzia (comunidade autônoma da Espanha) e o Ministério das Cidades, um convênio de R$ 4,3 milhões para a recuperação de três casarões em ruínas no Centro Histórico de Salvador e para a produção do Guia de Arquitetura e Paisagem da Cidade de Salvador e do Recôncavo. A produção do conteúdo do guia e a elaboração do projeto arquitetônico dos três imóveis foi o resultado de uma parceria firmada entre a Secretaria Estadual de Cultura (Secult) e a Universidade Federal da Bahia (Ufba). Os três casarões em ruínas, localizados no Largo d’Ajuda, serão recuperados para instalação de residências estudantis que atenderão cerca de 80 alunos. Para a coordenadora do Escritório do Centro Antigo, Beatriz Lima, a assinatura deste convênio é uma oportunidade para diversificar o uso habitacional no Centro Histórico de Salvador e, através do guia, difundir os valores arquitetônicos, paisagísticos e culturais da região. Além do governador, estarão presentes no evento o vice-conselheiro de Habitação e Planejamento Urbano da Junta de Andaluzia, Justo Mañas Alcón, o ministro das Cidades, Márcio Fortes, e o secretário estadual de Cultura, Márcio Meirelles.Também será assinado no evento o convênio Rememorar III, que tem como objetivo recuperar 120 imóveis em ruínas de interesse histórico e arquitetônico para uso residencial.Serão desenvolvidos estudos na perspectiva de produzir 500 unidades habitacionais nos bairros do Centro Antigo, a exemplo do Barbalho, Barroquinha, Dois de Julho, Carmo, Centro, Comércio, Nazaré, Santo Antônio, Saúde e Pilar. O Rememorar III será firmado entre a Secretaria de Cultura, a Secretaria do Planejamento (Seplan), a Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur), a Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac), o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e a Caixa Econômica Federal (CEF).A assinatura dos convênios é resultado de uma articulação do Escritório de Referência do Centro Antigo, unidade da Secretaria de Cultura, e seus objetivos integram as ações do Plano de Reabilitação do Centro Antigo de Salvador.
AGECOM
Estádio da Fonte Nova
PERGUNTAS FREQUENTES
Por quê construir um novo estádio?
O projeto foi uma iniciativa para garantir que Salvador fosse uma das cidades sedes da Copa de 2014, a ser realizada no Brasil, e simultaneamente, uma oportunidade de revitalizar o Centro Antigo de Salvador com as obras de urbanização do entorno do estádio. Além disso, a Nova Fonte Nova será palco dos jogos de futebol das Olimpíadas de 2016, cuja sede é o Rio de Janeiro.
Quem é o responsável pela obra e gestão?
O consórcio formado pelas construtoras Odebrecht e OAS é o responsável pelo projeto de demolição, reconstrução e gestão da operação e manutenção do estádio da Fonte Nova. A contratação do Governo da Bahia é em regime de Parceria Público Privada (PPP).
Como será a nova Fonte Nova?
A nova arena ocupará uma área de 121.189m² e terá as seguintes características: capacidade para 50 mil lugares fixos; 50 camarotes, totalizando mil assentos; área de imprensa; 2,5 mil assentos VIPs; museu do futebol; restaurante panorâmico; 62 banheiros; 46 bares; cobertura de estrutura metálica leve e 2 mil vagas de garagens na parte interna. Existe algum espaço para debater e divulgar as ações e os projetos prioritários para a Copa 2014 no Estado da Bahia?
Sim. O espaço é o Fórum Copa Bahia 2014, idealizado pela Secretaria Extraordinária para Assuntos da Copa do Mundo FIFA Brasil 2014 (Secopa). Nele são discutidos temas como infraestrutura, mobilidade urbana, turismo, hotelaria, segurança, saúde, além da construção do novo estádio.
Qual o objetivo deste Fórum?
A pretensão é que o Fórum seja um espaço democrático, catalisador de idéias, de formulação de propostas, onde ocorra troca de experiências e articulação intergovernamental e com os diversos agentes econômicos e sociais atuantes na Região Metropolitana de Salvador (RMS) e outros polos turísticos baianosA RMS se caracteriza pela concentração de demandas por serviços e equipamentos públicos, que serão ampliadas, em decorrência da realização de dois importantes eventos: os jogos da Copa do Mundo, em 2014, e porque ela será uma das subsedes das Olimpíadas de 2016. Mas, por outro lado, tais eventos constituem, sobretudo, um significativo potencial de oportunidades de negócios, investimentos e geração de novos postos de trabalho que poderão repercutir positivamente no desenvolvimento socioeconômico regional.
A intensidade de interesses econômicos, sociais e políticos que convivem ou que entram em conflito na RMS extrapolam os limites dos governos municipais, requerendo mudanças nas formas de controle tradicionais, na escala territorial do planejamento e gestão territorial, nas relações intergovernamentais, assim como nas relações das três esferas governamentais com a sociedade civil.O equacionamento desses interesses torna necessária a compreensão, não apenas da problemática e dos potenciais de cada município de per si, mas da cidade-região, a RMS, tendo por base a cooperação interfederativa, a responsabilização de cada um dos poderes públicos e a implantação de sistemas de gestão em diferentes níveis institucionais, que articule as ações dos diversos agentes públicos e privados em benefício do desenvolvimento regional.
Qual o custo estimado da obra?
Todo o projeto tem custo total estimado em R$ 591,7 milhões e contará com recursos do governo federal, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que financiará até R$ 400 milhões dos projetos de estádios, conforme oficializado durante reunião do Pacto Federal da Copa do Mundo 2014. Quanto ao valor restante, caberá ao consórcio investir recursos próprios e buscar financiamento junto ao mercado.
Quando o estádio será concluído?
Pelo cronograma da FIFA, todos os doze estádios brasileiros que sediarão os jogos têm que estar prontos até 31 de dezembro de 2012. Ou seja, aptos para sediar a Copa das Confederações, em 2013, um ano antes dos jogos do mundial.

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