segunda-feira, 19 de abril de 2010

Energia - Potencial Hídrico - Florestas - Econegócios

Parte 02


Potencial Hídrico.


A exploração do potencial hídrico visa sempre a utilização em pró da economia ( permite geração de muitos empregos e rendas) e em assim sendo é historicamente analisadas as reservas energéticas para gestar um planejamento calculado e fundamentado para fazer o desenvolvimento.Não precisa queimar neurónios, pois só observando o Mapa Hidrográfico brasileiro se observa que o potencial está na Amazonia, daí outros paises meterem o bico onde não são chamados. Escrever sobre o potencial é de logo lembrar do Rio Amazonas que nasce no Perú com o nome de Vileanota,há também estudiosos que afirmam que sua origem é na nascente do rio Apurimac, e dai muda de nome algumas vezes e ao entrar em território brasileiro recebe o nome de Solimões até a junção com o Rio Negro próximo de Manaus, capital do estado do Amazonas, quando passa s ser conhecido como Rio Amazonas. E o Amazonas tem, mais de 7.000 afluentes, dos quais os principais são:


Na margem esquerda : Rios Negro - Trombetas e Jari e na margem direita : Madeira, Xingú (onde será construída a 3ª maior Hidrelétrica do mundo) e o Tapajós (para onde existe projetos para mais sete hidrelétricas).


A bacia Amazonica é a maior superfície drenada do mundo, maior rio em vasão, sua largura varia entre 4 a 5 km e alguns ponto chega a 10 Km e na sua foz alcança uma largura tão grande que já foi chamado de rio-mar.
Vou pular do rio Amazonas para falar do Brasil hidrográfico como um todo. Os rios brasileiros se alimentam de chuvas ( phuvial), excluindo o rio Amazonas que depende do derretimento da neve das Cordilheiras dos Andes e que também se beneficia de chuvas e de seus 7.000 afluentes. O destino dos rios brasileiros é desaguar no Atlântico. O Brasil é rico em rios e pobre em lagos e lagoas, possui a maior disponibilidade hidrica do planeta com 13,8% do defluvio mundial. A geração da energia elétrica brasileira vem 90% dos rios, quedas d´água e corredeiras e o Rio Amazonas e todos os seus afluentes tem uma vazão media/por ano em 250 mil m3 por segundo o que leva a um potencial de 54.117.217 Kw/ano, enquanto Itaipú é 1,8 vezes menor em seu potencial comparado com do Amazonas.


A titulo de esclarecimento sobre a quantidade de água do Planeta Terra, ela é distribuída da forma seguinte: Oceanos e mares 97,5% - Água Doce 2,5%, dos quais 68,9% são contabilizados pelas geleiras, neves das montanhas e calotas polares; 29,9% são águas subterraneas e 0,9% representada por umidade dos solos e pântanos.


A hidrografia brasileira apresenta as bacias do Amazonas - São Francisco - Paraná, com 80% e que cobrem 72% do território brasileiro, dos quais 57% é coberto pelo Amazonas.


Temos outras bacias como : a do Tocantins com 803.250 Km 2, sendo a maior formada em território nacional, que nasce em Goiás nas confluências dos rios Maranón e Paraná, desaguando na foz do Rio Amazonas e nele foi construída a Usina de Tucuruí no Pará.


Ainda comentaremos em futura oportunidade sobre as bacias do Paraná - Uruguai - São Francisco - Norte e Nordeste - do Leste - do Sudeste e Sul.


A Bacia Amazonica possui cerca de 23 mil km navegáveis, profundidade máxima entre 30 a 40 metros, podendo atingir a Bacia Platina, a Bacia do são Francisco, a Bacia do Orenoco na Venezuela e o Rio Madalena na Colômbia, o que permitiria uma grande hidrovia. Hoje, a travessia dessas e de outras passagens naturais é difícil, mas vislumbra-se um dia em que as necessidades extremas realizarão a gigantesca obra que isso representará para o futuro. É evidente que os Ecochatos tem que ser afastados democraticamente ou não pois será uma questão de mobilidade, povoamento, industrialização, comercio forte, agricultura e pecuária pujantes e para não afirmar de sobrevivência. Essas obras possibilitarão atravessar todo o continente de maneira mais fácil e produtiva.Fontes: Mapa Mundial Hidrográfico - Jornais e Revistas - IBGE - Ambiente Brasil




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