terça-feira, 7 de outubro de 2014

CIENTISTA POLÍTICO AVALIA DERROTA DE NETO JUNTAMENTE COM SOUTO



Na avaliação do cientista político Paulo Fábio, é evidente que ACM Neto perdeu com a derrota de Paulo Souto, mas no primordial dele, que é de longo prazo, ganhou. As razões dele são que Geddel, que seria um potencial concorrente, também se saiu mal nas urnas, com o PMDB elegendo apenas o irmão dele, Lúcio, deputado federal. E nesse contexto Neto torna-se a única referência expressiva do conjunto da oposição na Bahia.

Segundo Paulo Fábio, o cenário de 2014 era similar ao de 2006. A oposição se uniu ao PMDB para enfrentar um governo que dava sinais de fadiga contando com uma boa referência de gestão, a de ACM Neto, como Jaques Wagner tinha a de Lula na época.

A oposição agora só errou num ponto, o candidato. Paulo Souto não expressava o sentimento de mudança, como Wagner encarnou em 2006.

Pelo menos em parte Jaques Wagner concorda com Paulo Fábio. Ontem, em entrevista a Casemiro Neto, na TV Aratu, ele repetiu o que já dizia, a oposição errou na escolha do candidato: “Geddel seria mais difícil, porque nunca foi governador. Com Paulo Souto, tudo que ele apontasse, diríamos, e por que não fez?”.

Já ACM Neto reconheceu a vitória de Rui Costa e ontem fez um aceno de paz ao dizer que vai procurá-lo. “Ele será governador dos baianos e não apenas dos que votaram nele, como eu sou prefeito de todos os soteropolitanos”.

Há quem duvide da civilidade pretendida. Além de a campanha ter tido até briga sobre quem era o pai das obras, em 2018 Neto é o potencial adversário de Rui. Informações da Coluna Tempo Presente/A Tarde
Publicação em Bahiaeconômica

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