segunda-feira, 27 de outubro de 2014

A Bahia e os portos e obras necessárias

Terminais Pesqueiros

A Bahia conseguiu no governo do PT a construção de dois Terminais Pesqueiros, um em Ilhéus e outro em Salvador, o primeiro localizado na Baia de Todos os Santos ,no bairro da Ribeira e o 2º na Baia do Pontal em local muito próximo ao antigo Porto. Os Terminais melhoraram a vida de pescadores e da população abastecida com pescados de menor preço.

Portos

A Bahia tem três portos a saber Aratu - Malhado em Ilhéus e em Salvador. Levando em conta que mesmo tendo recebido intervenções como dragagem as necessidades de ampliação,construção de novos berços e requalificações é que dou abaixo elementos que precisam acontecer:


O Porto de Aratu possui notória importância econômica para o Estado da Bahia e, conseqüentemente, para o país, dando suporte aos processos de importação e exportação de produtos.


Sua estrutura – composta por quatro terminais, equipados para a movimentação de granéis sólidos, produtos líquidos e gasosos – suporta grande variedade de produtos, operando simultaneamente minérios e produtos petroquímicos.


Com a intenção de situá-lo entre os mais modernos portos do Brasil, estão previstas, para os próximos anos, obras que efetuarão melhorias no porto, aumentando ainda mais a sua capacidade

Porto de Salvador

Localizado de forma privilegiada na Baía de Todos os Santos, o Porto de Salvador tem como principal característica ser um porto com perfil exportador de produtos e se destaca na movimentação de contêineres, cargas gerais, trigo, celulose e também na recepção de cruzeiros marítimos. É um dos maiores exportadores de frutas do Brasil, com expressiva participação no comércio exterior.
O principal núcleo industrial do Nordeste é a região metropolitana de Salvador, especialmente o Pólo Petroquímico de Camaçari, distante apenas 40 km de Salvador.
Recentemente, recebeu investimentos na sua acessibilidade marítima (dragagem de aprofundamento para 15 metros), terrestre (construção da Via Expressa Baía de Todos os Santos) e em novos equipamentos, serviços e infraestrutura, o que vai aumentar a sua capacidade operacional para recepção de navios de grande tonelagem, como os de full-contêineres de 4ª. Geração ou pós-panamax.

Precisa  de outras obras de ampliação, benfeitorias e requalificações com o aumento do nº de berços de atracação, para poder atender as demandas de crescimento do Estado.


26/09/2014 08:00
Ibama concede licença para o Porto Sul
O governo do estado conseguiu avanços para a continuação do processo de instalação do Porto Sul. Com a Licença de Instalação (LI), a gestão agora dá início ao processo de construção do Porto Sul, empreendimento cujo investimento ao longo prazo é previsto em R$ 5,6 bilhões, localizado no município de Ilhéus, cidade distante 446 km de Salvador. A LI foi publicada pelo Ibama ontem e foi comemorada por diversos setores do governo.

Em associação à Ferrovia Oeste-Leste (Fiol), o Porto Sul formará um moderno complexo logístico. A previsão é que a construção completa dure até cinco anos, iniciando, em primeira fase, com o processo de desapropriação, reassentamento e instalação de canteiros em terra.


Terminal marítimo deverá estar pronto até dezembro
De acordo com a Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba), a construção do Terminal Marítimo de Passageiros está prevista para encerrar dentro de duas semanas. Após esta fase, a companhia lançará um edital licitatório para definir quem administrará o local.


Por ser uma obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), caberá a Secretaria Especial dos Portos a definição de qual empresa ficará responsável pelo edifício. O principal item a ser julgado será a proposta de ocupação do espaço, que será apresentado pelas empresas. 

O investimento foi de R$ 36 milhões por parte do Governo Federal, através da Secretaria Especial dos Portos, em parceria com a Prefeitura de Salvador, que elaborou o projeto executivo de engenharia.

O Terminal ocupa uma área total de 11 mil m², dos quais 7.680 m² inclui uma esplanada que vai descortinar para a Avenida da França e o mar da Baía de Todos os Santos, com a vista do Forte de São Marcelo.

Para o presidente da Codeba, José Rebouças, a relação entre Salvador e seu Porto vai além da economia. “Salvador nasceu por conta das excelentes condições portuárias da Baía de Todos os Santos e o seu porto se fortaleceu na medida em que a cidade se consolidava como referência política, econômica e cultural”, argumenta Rebouças.

Ele espera agora que  o novo momento do Porto estimule os baianos a se unir, desta vez para a retomada do processo de revitalização do bairro do Comércio, assegurando para as futuras gerações a preservação desses tesouros abrigados nas ruas e prédios da Zona Portuária de Salvador.

O espaço operou em caráter experimental durante o período de Copa do Mundo, servindo apenas como um terminal receptivo aos passageiros de cruzeiros que atracavam na Cidade Baixa.

Ainda não é possível dizer quais empreendimentos poderão ser instalados dentro do terminal, pois isso depende da proposta à ser escolhida pela Secretaria Especial dos Portos.

No entanto, o projeto arquitetônico permite ao Terminal ter uma área comum de lazer, que englobaria espaço para apresentações, e para a instalação de lojas, além de estabelecimentos gastronômicos.

A inauguração oficial do Terminal ainda será definida pelo Governo Federal. Já a previsão inicial da Codeba é de que a estrutura já esteja funcionando até o final deste ano.
Porto de Ilhéus (Malhado)

Mas em termos percentuais, o melhor desempenho foi alcançado pelo Porto de Ilhéus, com um incremento de 50% em relação ao ano passado. A retomada das exportações de soja influenciou decisivamente para esse resultado.

Aliado aos portos públicos, a movimentação nos terminais de uso privado também apresentaram evolução, somando mais de 13 milhões de toneladas, com crescimento na ordem de 5% em relação ao primeiro semestre passado.

Na opinião do presidente da Codeba, o desempenho do Complexo Portuário poderia ter sido ainda mais positivo. A causa, segundo ele, é a crise econômica enfrentada por países com os quais a Bahia possui forte intercâmbio comercial, o que reduziu o volume de exportações. Em contrapartida, a “aposta da economia baiana na normalização do cenário econômico”, tem atraído mais investimentos para o Estado, ampliando as importações de máquinas, fertilizantes, minérios e derivados de petróleo.  


Fonte:Codeba/Agecom e arquivos de Pensargrande

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