quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Desenvolvimento do país na visão de empresário bem sucedido

Parte 03
Continuação da entrevista concedida João Cavalcanti



Quando?
A previsão é para 2012, no máximo 2013.
A previsão da Bamin é entre 2013 e 2014.Veja  bem, o Brasil é um grande produtor de commodities minerais e agrícolas.
Com toda crise que está aí, o que salva a balança comercial é o minério de ferro e soja. Nós temos que aproveitar a condição de grandes produtores dessas coisas e começar as ditas regras.
Mas a gente tem esse gargalo de infraestruturas.
Em gargalo de infraestrutura precisa ser resolvido começa com a  ferrovia e o Porto Sul. Eu não consigo entender como um Estado que tem a maior costa brasileira não tinha um Porto decente.
Aratu é um Porto sucateado. Temos o Porto de Ilhéus completamente obsoleto.
Então o Porto Sul é estratégico para o Brasil.
Na hora que o Porto Sul sair, só com as cargas da Bamin, são 20 milhões de toneladas,as cargas da Votorantim com mais 25 ou 30 milhões de toneladas..
Vem a carga de grãos do Oeste da Bahia com mais 4 ou 5 milhões de toneladas. Vem provavelmente, a da Rio Tinto Zinco, produzida entre jaguaquara e Boa Nova, devem sair dali de 5 a 10 milhões de alumina.
Tem a magnesita, mais, com mais 5 milhões, e as cargas da Bunge, que produz alimentos.
Se contar esse projeto novo meu, ao norte de Caetité, que é uma associação minha com um grupo anglo-americano por ano movimentado no Porto Sul.

O noticiário da imprensa faz o povo saber de que com a modificação do local do Porto da Ponta da Tulha para Aritaguá foi um passo decisivo para a aprovação do IBAMA, o que efetivamente ocorreu, com a aprovação do EIA/RIMA para implantação do Porto Sul em Aritaguá.
A obra tem sei inicio previsto para o 1º semestre de 2012 e sua primeira etapa que será o Terminal privativo da Bamin deverá ser concluído em 2014.
Haja parto difícil.
Enquanto isso  os travadores do desenvolvimento mesmo enfraquecidos continuam a tentar impedir a construção desse porto que ajudará mudar a economia da Bahia, com grande reflexo na vida de seu povo.
Quem são eles? Os testas de ferro são conhecidos como Ação Ilhéus, que acha que há 34 impactos negativos contra 6 positivos ( sua representante é Maria do Socorro Mendonça) e o outro é o conhecido Rui Rocha da ONG Floresta VIVA que afirma que 500 famílias receberão impacto negativo.
O fato é que há uma Audiência Pública marcada para o final deste mês e é esperado que a obra possa sair do papel o que representará uma alavanca para a construção da Ferrovia Oeste/Leste.

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