sábado, 17 de setembro de 2011

Aeroporto de Feira de Santana reabre


Adriano Villela
Tribuna da Bahia
Vinculado à Secretaria de Infraestrutura do Estado, o aeroporto João Durval Carneiro, em Feira de Santana, foi reaberto ontem. O equipamento estava fechado desde 2009.

Após uma reforma de R$ 2 milhões, investidos pelo Departamento Estadual de Infraestrutura de Transporte (Derba), o terminal passou por uma inspeção da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e voltou a operar ontem, com capacidade para 12 voos diários, com aeronaves de até 78 assentos e com destino até o estado de São Paulo. “Era o movimento que tínhamos antes da interdição”, afirmou o diretor geral do Derba, Saulo Pontes. O terminal foi inaugurado na década de 80.

A Anac informou, via assessoria, que as obras atuais “corrigiram as não-conformidades apontadas, permitindo sua reabertura ao tráfego aéreo”. Segundo o Derba, a reforma recuperou a pista (com 1500 metros de comprimento e 30 de largura), o pátio ganhou asfalto de alta qualidade e foi construído um de proteção de toda a área do aeroporto, 65,32 hectares. Anunciado para ontem, o relatório completo da agência reguladora vai subsidiar os projetos de ampliação.

Ontem mesmo, o Derba iniciou os procedimentos visando a expansão. O plano altimétrico com georreferenciamento da área vai delimitar as áreas que serão objeto de desapropriação, cujo decreto deve ficar pronto em 15 dias.

“Para trabalhar com aeronave de grande porte, com 220 assentos, a nossa ideia é ampliar a pista de 2 mil metros. Mas é preciso ter uma área de escape de 240 metros em cada cabeceira”, acrescentou Saulo Pontes. Além disso, a largura da pista deve ser de 45 metros, com largura dobrada na área de escape.

O diretor-geral considera mais viável essa ampliação com recursos privados, dada a maior rapidez do investimento.

Presente à inspeção da Anac, o senador Walter Pinheiro, do PT, contou que estão sendo realizadas negociações com empresas privadas visando atrair voos comerciais regionais.

“A reabertura já é fruto de um trabalho que realizamos passo-a-passo. O primeiro foi transformar o aeródromo em aeroporto. Agora, vamos tratar com as empresas e reunir condições para que até o final do ano o aeroporto opere voos comerciais”, explicou. Algumas exigências devem ser atendidas antes da ampliação, como ter grupamento do Corpo de Bombeiros e um espaço para administração própria, que devem ser instalados num antigo hangar.

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