Na pauta de uma reunião entre o governador Jaques Wagner e o ministro Orlando Silva, nesta terça-feira, 5, um tema essencial para o futuro do esporte na Bahia: a construção de um ginásio poliesportivo de alto padrão em Salvador.
O ministro dos Esportes traz para a reunião uma novidade de alegrar a todos os baianos: a promessa da aprovação de uma verba do governo federal de R$ 20 milhões para a construção do ginásio.
“A Bahia é o estado com a sexta maior economia do País e sua capital é a terceira maior cidade. Ou seja, Salvador não pode ficar de fora do circuito dos grandes eventos esportivos internacionais”, afirmou o soteropolitano Orlando Silva.
Foi com esse discurso que o ministro e a bancada baiana no Congresso Nacional convenceram o governo da importância da obra.
No entanto, ainda falta muito para que o sonho vire realidade. O ginásio em questão, por enquanto, é apenas um conceito. A ideia é que ele tenha os padrões internacionais e capacidade para dez mil pessoas.
O local onde será erguido, porém, já está certo. Será no entorno do estádio de Pituaçu. “Sempre foi um sonho nosso construir um complexo esportivo no estádio. Agora, estamos viabilizando isso com o governo federal”, comentou o ex-jogador Bobô, atual superintendente da Sudesb (Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia).
Na última segunda-feira, 4, o dirigente e o ministro discutiram o novo ginásio durante um almoço informal que, entre outros, contou também com a participação dos deputados federais Daniel Almeida, Alice Portugal e do secretário da Secopa (Secretaria da Copa na Bahia), Ney Campello.
Dívida - O apoio do governo federal vem em um momento fundamental para a Bahia. Sempre houve, no Estado, a carência de uma melhor infraestrutura esportiva. Fato agravado, no ano passado, com a demolição do Ginásio Antonio Balbino.
As promessas para suprir tal carência sempre existiram. Com a novidade da verba federal prometida, está nas mãos do governo do Estado construir o desejado ginásio.
O primeiro passo será licitar e comprar o projeto. Depois, é receber a verba e dar inicio às obras. “Os R$ 20 milhões estão certos. Mas, caso o orçamento seja maior, tentaremos aprovar um novo repasse de verbas. Tudo vai depender do projeto escolhido”, disse Orlando Silva.
“Creio que até março de 2012 as obras já tenham começado”, estimou o ministro dos Esportes. Agora, aos baianos, só resta esperar e sonhar.
Manifestação de Pensargrande
Na condição de cidadão de visão venho há anos comentando da necessidade de uma Metrópole como Salvador e sua região metropolitana ser dotada de equipamentos desportivos de nível nacional e até internacional e por inúmeras vezes usando vários canais de comunicações como rádio e TV e blogs e nos últimos anos através de Pensargrande tenho comentado que Pituaçu é o local talhado para abrigar um Conjunto Desportivo, constituido de Parque Aquático Internacional, um Mega Ginásio de Esportes e o aproveitamento da Lagoa para esportes aquáticos de uma envergadura que seu espelho d´água poderá proporcionar.
No que concerne ao Ginásio Poliesportivo com capacidade para 10.000 espectadores, com quadra de dimensão olímpica ( para prática de Futsal - Basquete - Volei - Handebol -Ginástica Artistica e outros) a ser erguido no entorno do Monumental do Parque (o Estádio de futebol de Pituaçu) com estimativa inicial de custo de R$20 milhões ( havendo necessidade haveria aporte financeiro para tal), cujos recursos teria origem federal e com previsão para seu inicio construtivo em março de 2012, é de bom tom afirmar que para tanto é preciso ações proativas visando atender as seguintes exigências:
01- Licença ambiental e plantio de espécies nativas nas áreas com necessidade;
02- Locação efetiva da área e elaboração do projeto;
03- Licitação
04- Disponibilização dos recursos
05- Construção através de empresa especializada e fiscalização para o cumprimento do cronograma fisico das obras.
E com os cuidados dobrados para que não aconteça o que vem ocorrendo com o Ginásio de Cajazeiras com gastos enormes conforme denuncia do jornal A Tarde que justifiquem o tão pouco ou quase nada construido, segundo alguns por falha na elaboração do projeto.
Uma fato é importante: é preciso sair da ideia e se transformar em realidade em curto espaço de tempo.
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