quinta-feira, 28 de abril de 2011

Obras e sua preservação (II)

Comentando sobre Salvador, no que concerne a logradouros públicos, principalmente praças e jardins verifiquei que dos cinco por onde passei da Ribeira sentido Calçada, foi dado em quatro deles um tratamento no piso de passeios,corredores utilizado por pedestres e ciclistas, material de boa resistência e de bom aspecto visual o que evitará gastos financeiros mais frequentes com sua manutenção, bem diferente de pedras portuguesas que requer constantes cuidados, lavagens, com uma manutenção bem mais cara.

Desses cinco logradouros mencionados acima, apenas parte do jardim do Bonfim permanece com as pedras portuguesas.

Na cidade alta do Campo Grande  ao Terreiro de Jesus, passando pela praça da Sé, o aspecto do piso pode ser tido como bom, necessitando alguns reparos principalmente na praça da Sé onde há necessidade de substituição de cerâmicas danificadas e/ou quebradas, inclusive no fundo do espelho d´ água da fonte luminosa ali existente e isso com certeza implicaria no momento em pequeno custo. Já no calçadão em frente da Igreja de São Francisco há a necessidade de recomposição do mesmo por falta de algumas pedras( o custo seria muito baixo) e os benefícios seriam enormes ainda mais considerando a presença sempre constante de inúmeros turistas.
O Campo Grande está muito bem com o piso limpo, perfumado, com parte de arborização, inclusive arbustos e plantas rasteiras em boas condições e como restrições alguns bancos quebrados, fonte luminosa sem água, e precisando melhor policiamento pois me pareceu servir de dormitório público.
A Piedade necessita de maior atenção, pois há muita coisa a reparar, na área plantada, nos bancos e nas esculturas que integram o visual do Jardim.
O município deveria colocar mais em ação seu policiamento, pois Salvador é uma das cidades mais badaladas do Brasil para a prática de Turismo.
Ainda comentando sobre ações do setor privado lembro que inclusive noticiei por esse blog das intervenções construtivas de Hotéis da Fasano, na praça Castro Alves em reformulação ampla e total do prédio onde funcionou há muitos anos o Jornal Atarde e o Hilton na parte baixa da cidade, bem próximo do Mercado do Modelo.
Só que as obras ainda não tiveram inicio; entretanto há um grande movimento de construção no antigo Hotel da Bahia, localizado no Campo Grande, onde segundo informes muito breve um Hotel de renome estará ali funcionando.
Meus caros leitores vou me conceder o direito de duas perguntas para resposta daqueles que tem conhecimento sobre o assunto:
Quantos são os prédios e/ou edifícios pertencentes a União, ao Estado e ao Municipio, que estão completamente desativadas na área do comércio na cidade baixa de Salvador?
Quais os prédios privados que estão na mesma situação na área acima e quais as medidas que a Prefeitura tomará para que realmente haja uma ampla possibilidade de requalificar aquela parte da cidade de tanto passado e história?

Temos jornais como A Tarde, Tribuna da Bahia e Correio que poderão prestar esse grande serviço público a todos que aqui vivem ou passeiam.

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