quinta-feira, 14 de abril de 2011

Mobilidade urbana em Salvador e as obras necessárias

Capitulo II
O governo do Estado da Bahia apresentou durante o painel que tratava dos projetos de infraestrutura para a Copa de 2014 o modelo BRT, que se refere a corredores exclusivos de onibus articulados climatizados como única opção para a mobilidade urbana na Avenida Paralela, a espinha dorsal do sistema viário de Salvador.
Onze (11) empresas apresentaram projetos no Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) que dividem entre o BRT ou o bonde moderno ou VLT.
Em verdade a definição dos projetos está um atraso só...não existindo até agora o projeto executivo elaborado o que é lamentável.
O VLT sobre o ponto de vista energético é uma solução mais limpa, embora quase três vezes mais oneroso do que o BRT e ainda com implantação que resulta em maior utilização de tempo para sua construção.
Se o projeto do BRT for bem executado poderá no futuro ter seu espaço como um elemento facilitador para a instalação de outro modal como Metrô de superfície e/ou VLT.
E a intervenção na Paralela tem que ser levada do aeroporto até Portão no município de Lauro de Freitas e bem próximo de Vilas do Atlântico, um bairro de grande referencial da grande Salvador e também integrado ao município de Simões Filho.
As intervenções devem abranger a integração ônibus- Metrô e ferrovia já existente. Quanto ao Metrô há necessidade premente da continuidade da construção do trecho que vai da Rótula do Abacaxi a Pirajá, que por sinal já tem 30% de serviços realizados, representados pelos elevados que devem passar por revisões estruturais.
Salvador precisa que o transporte marítimo seja utilizado longo trecho dentro da Baia de Todos os Santos, da Ribeira a Barra.
Há também os corredores exclusivos para ônibus articulados (BRT) na Avenida Vasco da Gama, saindo da Estação da Lapa (precisa ser requalificada totalmente) ao Iguatemi, via Lucaia.

Continua...

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