sábado, 9 de abril de 2011

Salvador ganha Parque Olímpico

Esportes
Tribuna da Bahia

ERICK ISSA

Uma boa notícia para atletas e amantes da prática esportiva. Em breve, Salvador será dotada de um equipamento à altura da terceira capital do país, que há muito sente a carência de não possuir um complexo esportivo digno.
No que depender da vontade do prefeito João Henrique essa realidade vai mudar com a construção do maior parque desportivo à beira-mar do país, a ser implantado no bairro da Boca do Rio, onde, atualmente, fica a sede de praia do Bahia.
Há muito se fala em desapropriar o equipamento, sem saber ao certo para que o terreno seria utilizado. Por um tempo, foi cogitada a ideia de construir uma praça que servisse de área de lazer à população.
Com o fim das especulações, a expectativa é que o Parque Olímpico não demore de sair do papel. Nos próximos dias, a prefeitura terá a escritura definitiva da área da sede de orla do Esporte Clube Bahia, que finalmente foi desapropriada.
Quem explica o projeto é próprio prefeito. “Com uma passarela entre a sede do Bahia e as quadras esportivas da Boca do Rio, o projeto será integrado. E o espaço das quadras será totalmente requalificado. Temos crianças e adolescentes que podem ser os campeões olímpicos de amanhã. Entretanto, eles necessitam de locais adequados para o desenvolvimento de suas aptidões”, argumentou João Henrique.
O complexo esportivo, que será um espaço público, terá duas piscinas, sendo uma de dimensões olímpicas (50 m de comprimento por 25 m de largura), uma piscina para saltos ornamentais, ginásios para a prática de ginástica olímpica e diversas modalidades de artes marciais, tais como judô, karatê e jiu jitsu, boxe. O local terá ainda espaços para atividades esportivas como tênis, futebol, futsal e tênis de mesa.
ALÍVIO - Uma das principais partes interessadas na desapropriação do terreno onde será erguido o parque olímpico é o Esporte Clube Bahia. De acordo com o presidente do clube, Marcelo Guimarães Filho, até a próxima segunda-feira o prefeito deve estar oficializando a desapropriação, o que não garante um retorno financeiro imediato à agremiação, que só deve receber os transcons em um prazo de dois anos.

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