Comentei em minha coluna no jornal A Tarde a possibilidade de implantação de um trem de passageiros ligando Salvador a Feira de Santana, proposta que o Secretário da Casa Civil, Rui Costa afirmou ter apresentado ao Ministro dos Transportes, César Borges. Recebi vários e-mails comentando a matéria e adicionando argumentos que fortalecem a engenharia financeira da obra.
O fato do aeroporto de Salvador estar em área urbana com limites para a sua ampliação, abre, a longo prazo, possibilidades para a construção de um novo aeroporto em Feira de Santana, como ocorre em Campinas, em São Paulo, e Confins, em Minas, e a constatação de que cerca de 70% do PIB baiano é gerado no entorno dessa ligação aponta para a possibilidade de montar uma engenharia financeira para o projeto.
Montar uma PPP que viabilize um linha ferroviária ligando o maior eixo rodoviário do Nordeste aos portos da Baía de Todos os Santo não parece coisa do outro mundo.
Além disso, existem cargas e pessoas demandando transporte entre os dois pontos e, se for montado um bom traçado, viabilizando de alguma forma o acesso a quem trabalha no Polo Industrial de Camaçari, a viabilidade do projeto aumenta.
Para completar, os e-mails que recebi mostram que essa ligação teria efeitos extremamente benéficos em diversas cidades do Recôncavo viabilizando projetos, turísticos, industriais e agropecuários.
Naturalmente, um projeto dessa magnitude demandará estudos de viabilidade e impacto ambiental, mas que a ideia é boa, não há dúvida.
Armando Avena
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