O Bahia, o rei Marcelo e seus conselheiros da Távola Imunda
por Samuel Celestino - Bahianoticias
Entre o que o governador diz e o que o deputado líder do governo, Zé Neto, diz, prefiro acreditar em Wagner. Seguramente, Zé Neto também. Assim, estabelece-se um enígma na Assembléia Legislativa: quem mandou sete deputados governistas retirarem suas assinaturas do requerimento para a instalação de uma CPI para investigar o futebol baiano, especialmente o destruído E.C Bahia?
Neto teria dito que foi Wagner e o governador (nota abaixo) afirmou que desafia quem diga que foi ele, inclusive o líder governista. Muito bem.
A desculpa legislativa segundo a qual CPIs só podem ser instalada para averiguar o que é público, e não o que é privado, é desculpa de tolo para tolos. Mente quem diz. O Bahia não é privado (a não ser que tenha sido pela família Guimarães). O Bahia "é do povo como a praça é do avião". Trata-se de um bem imaterial. Agora, os deputados não têm como apresentar (mas poderiam, se não tergiversassem) uma nova proposta de CPI porque ninguem iria acreditar. De resto, vem aí o Ministério Público para investigar o velho ex-esquadrão de aço, pelo direito e pelo avesso, para que venham à público as entranhas do clube com maior torcida da Bahia. E o Judiciário poderá, e não deve demorar, decidir sobre a presença do presidente atual à frente do clube. A verdade, queira-se ou não os que estão envolvidos com o que se fala no breu das tocas, irão responder sobre o que fizeram o rei Marcelo e os seus conselheiros da távola imunda com o amado Bahia que tanto honrou as tradições esportivas do Estado.
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