Jaques Wagner diz que a Petrobras está criando problemas para obras no Imbuí
por
Fernanda Chagas -Tribuna da Bahia
Wagner afirmou que terá uma reunião com o presidente do Tribunal de Justiça, Mário Alberto Simões Hirs, para tratar do assunto.
Sem esconder a insatisfação com o novo o impasse, agora com a estatal que se nega a retirar seus postos de combustíveis do canteiro de obras da Avenida Paralela, decisão que pode adiar ainda mais a inauguração do metrô, cuja população já espera há nada menos que 13 anos, o governador classificou a postura da empresa “amiga” como “intransigente”.
No posto 1, conforme ele, também será instalado o canteiro de obras para construção do Complexo Viário do Imbuí, com a implantação de viadutos para melhorar o fluxo de veículos na via.
Wagner citou o exemplo da Via Expressa, que ligará a BR-324 ao Porto de Salvador, onde foram realizadas 650 desapropriações de imóveis, a maior parte dela por meio de diálogo e entendimento com os proprietários, resultando em uma obra que será inaugurada em agosto e com reflexos positivos já visíveis no trânsito da capital. “É de direito do poder público desapropriar qualquer área para interesse maior”, concluiu.
Ele frisou ainda que o Memorial ao Deputado Luis Eduardo Magalhães, que fica no mesmo percurso dos postos, também será removido e transferido para outro local ainda não definido, explicou. “O monumento, assim como os postos, terá que ser deslocado, evidentemente que tem que fazer uma adequação para não afrontar ninguém e também para não afrontar o interesse público”.
Quando o assunto foi a sucessão estadual, onde o grande número de possíveis candidatos na sua base de sustentação tem aguçado os ânimos, Wagner reforçou não concordar com a antecipação do debate e que somente em novembro ou dezembro o martelo será batido. Mas, fez questão de afirmar que se trata de um privilégio não apenas do PT, como do PSB, PSD e PDT – todos da base – , o honrar com tantos bons nomes para a sua sucessão.
Na sua lista estão: os secretários Rui Costa e José Carlos Gabrielli, bem como Luiz Caetano e o senador Walter Pinheiro, ambos do PT; o vice-governador Otto Alencar (PSD), a senadora Lídice da Mata (PSB) e Marcelo Nilo (PDT).
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