A construção da ponte Salvador-Ilha de Itaparica não impedirá o tráfego de navios de grande porte na Baía de Todos-os-Santos (BTS), a exemplo do porta-aviões da série Nimitz, que é o maior do mundo, com aproximadamente 63 metros de altura e 77 metros de largura. A informação foi apresentada pelo secretário do Planejamento, José Sergio Gabrielli, durante a palestra realizada no auditório do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Bahia (CREA), nesta quarta-feira (29), a convite do fórum A Cidade Também é Nossa, que reúne 26 associações e representantes da sociedade civil.
De acordo com o secretário, a ponte Salvador-Ilha de Itaparica será a segunda mais alta do mundo, com 70 metros de altura em relação à água, só ficando atrás da ponte Stonecutters, em Hong Kong, na China, que possui 73 metros. “Ainda aprofundaremos os estudos no que se refere ao vão central, que terá entre 600 e 750 metros de largura, e também será um dos maiores do mundo”, afirma Gabrielli.
O debate sobre o modelo construtivo foi apenas um entre os assuntos abordados, tendo sido explicitado também pelo titular da pasta do Planejamento os três principais motivos para a construção do empreendimento. “Queremos aumentar a eficiência logística na Região Metropolitana de Salvador (RMS), facilitando o fluxo de mercadorias e serviços, melhorar as condições de vida da população, que ganhará novo eixo de expansão urbana e melhores condições de mobilidade, além de promover o desenvolvimento socioeconômico do Recôncavo Sul e Baixo-Sul”, pontua Gabrielli.
Estiveram presentes diversas entidades, entre elas: Conselho Nacional de Cineclubes, Associação Brasileira de Segurança do Trabalho (Abest), Grupo de apoio à cidadania ambiental (Gacia), Instituto de Arquitetos do Brasil (seção Bahia), Conselho Nacional de Arquitetura e Urbanismo, Movimento Desocupa, Conselho de Mobilidade de Salvador, Associação de Bairros de Salvador, Sindicato dos Arquitetos e Urbanistas da Bahia e Conselho de Arquitetura e Urbanismo.
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