quinta-feira, 16 de maio de 2013

Presidente Dilma destravou processos a pedido do governador Wagner

Bahia obtém licenças de operação da Bamin e Vanádio de Maracás

Portaria, publicada hoje (16.05) no Diário Oficial da União (DOU), concede à Bahia Mineração (Bamin) concessão para lavrar minério de ferro nos municípios de Pindaí e Caetité, no semi-árido baiano, dois dias após a canadense Largo Resources obter, também, a licença para produzir 700 mil toneladas de vanádio em Maracás, no sudoeste do Estado.

 As licenças foram expedidas pelo Ministério de Minas e Energia e pelo DNPM, depois de gestões realizadas pelo governador Jaques Wagner junto à presidenta Dilma Roussef.

“Os dois projetos representam investimentos importantíssimos, de cerca de R$ 4 bilhões, para a Bahia, cujas licenças estavam travadas por causa da discussão do novo marco regulatório da mineração. Foi uma importante vitória, porque vamos incrementar em mais de 50% a produção mineral baiana comercializada”, exulta o secretário da Indústria, Comércio e Mineração, James Correia, acrescentando que o Estado tem hoje uma carteira de investimentos no setor mineral de cerca de R$ 21 bilhões.

O Projeto Pedra de Ferro, da Bahia Mineração, com investimentos de R$ 3,5 bilhões, tem previsão de exportar 20 milhões de toneladas/ano de minério de ferro. Com o empreendimento, a Bahia se tornará o terceiro estado brasileiro com a maior produção do minério de ferro, com reservas já aferidas de 450 milhões de toneladas, cujo crescimento da demanda vem acompanhando o avanço da indústria siderúrgica.

Já a Largo Mineração, primeira mineradora de vanádio – minério utilizado em ligas metálicas de alta resistência - das Américas, está investindo aproximadamente R$ 500 milhões em sua mina baiana, que possui o melhor vanádio do mundo e colocará o Brasil no ranking dos grandes produtores mundiais, ao lado da África do Sul, Rússia e China. A mina de Maracás começa a produzir 5,1 toneladas em novembro deste ano.

TUNGSTÊNIO, DIAMANTES, OURO E TÁLIO
Além de Maracás, a Largo ainda desenvolve projetos de tungstênio e molibdênio em Campo Alegre de Lourdes. Em Nordestina, com R$ 100 milhões em investimentos, a Lipari - consórcio de investidores de Hong Kong, Bélgica e Canadá – vai começar a produzir, em janeiro de 2015, diamantes extraídos da primeira mina em rocha kimberlítica da América do Sul. Em Santa Luz, a canadense Yamana Gold está investindo cerca de R$ 320 milhões na extração de ouro, em operação de poço aberto com o minério a ser tratado pelo método de flutuação.
Em Barreiras, no Oeste baiano, a Itaoeste, do empresário Olacyr de Moraes, está investindo em uma jazida de tálio metálico superior a 60 milhões de gramas. Com a descoberta, o Brasil entra em um seleto clube de produtores mundiais deste metal raro, em companhia da China e do Cazaquistão. A reserva pode abastecer o mundo por seis anos, tendo como base o consumo atual de 10 milhões de gramas por ano. O tálio é utilizado como contraste em exames cardiológicos por imagens e materiais termoelétricos (motores de automóveis, caldeiras industriais e chips de computador).

Fonte: SICM

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