sexta-feira, 12 de novembro de 2010


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Ademi abrirá debate sobre Salvador
Fonte: Tribuna da Bahia

Estimular o debate sobre como enfrentar os desafios de Salvador e Região Metropolitana. Esta é uma das tarefas que a Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia colocará em pauta a partir do próximo ano.

“Vamos convidar urbanistas, historiadores, os planejadores públicos e arquitetos para discutir questões como a mobilidade urbana, que estão no cerne do crescimento e desenvolvimento de Salvador”, disse Cláudio Cunha, vice-presidente da Ademi-BA, cuja 21º Convenção Anual está acontecendo no Grand Palladium Imbassaí Resort & Spa, na Linha Verde.

“Ainda estamos em fase de estruturação dos encontros, que devem ser trimestrais, mas a preocupação é com os rumos da cidade”. Na sua visão, é preciso preservar os sítios históricos, mas de forma que isso não exclua a expansão da indústria imobiliária. “Em Lisboa, em Madri e em outras cidades da Europa há a perfeita integração entre os sítios históricos e o crescimento imobiliário.

Um bom exemplo é a área do Comércio, que passa por um processo de revitalização e com a incorporação de empreendimentos do porte do Hotel Hilton”.

Cunha advoga o estabelecimento do diálogo entre o passado, o presente e o futuro na questão urbanística, porque é dessa forma “que poderemos dar sustentabilidade a ações que mirem tornar Salvador uma cidade boa, não só para nós, mas para as gerações futuras”.

Metro quadrado - O vice presidente da Ademi-BA afirmou que a indústria imobiliária baiana deve chegar ao fim do ano confirmando as projeções que foram feitas, tanto no número de unidades comercializadas, como também no volume de negócios. “O momento é bom, esperamos vender 15 mil imóveis”.

Em relação ao custo do metro quadrado, ele disse que a depender do padrão do imóvel e levando-se em consideração a expansão da economia baiana, e as melhorias experimentadas pela cidade, ele pode variar de R$ 1.900, no segmento popular, até R$8.000, principalmente na região da Vitória.

“Aí temos a vista magnífica da Baía de Todos os Santos, e a escassez de terrenos e de imóveis que possam ser alvo de negociação. O que determina o preço do metro quadrado é a viabilidade do negócio”.

No que se refere a mão de obra, Cunha observa que hoje esse é um ponto que está se tornando um desafio, em razão da pouca oferta. “Estamos vendo os custos subirem porque simplesmente a produtividade da mão de obra está decaindo. Você não forma um bom pedreiro, ou um bom assentador de piso rapidamente, se a obra atrasa, os custos sobem e isso se reflete no planejamento da empresa”.

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