Fonte Nova, seu entorno e a parceria (PPP).
Os estados de Mato Grosso, Minas Gerais e Amazonas já haviam desistido da construção ou requalificação de seus estádios em parceria pública privada (PPP) e há aproximadamente oito dias o Rio de Janeiro anunciou que assumirá os custos com a reforma e benfeitorias do Maracanã.
E a Bahia continua sequenciando seus entendimentos, com edital já publicado e insistindo em parceria público-privada para a demolição e construção de um novo estádio com capacidade para 50 mil espectadores e que o(s) vencedor (es) terão 35 anos para explorá-lo e também as áreas de seu entorno.
Há alguns pontos discutíveis:
1) – Uma cidade como Salvador com população de três milhões de habitantes e que continua crescendo a olhos vistos e como exemplo está aí o salão de negócios imobiliários da Bahia, em evento ocorrendo no majestoso Centro de Convenções de Salvador, quando inúmeros lançamentos e dicas de imóveis em construção em um planejamento financeiro que demonstra o estágio de desenvolvimento de nossa capital vão de vento em popa, com os projetos que estão sendo discutidos para uma melhor mobilidade, com ampliação de portos e aeroporto, criação de faixas exclusivas para ônibus, etc.; e tendo ainda que levar em conta as cidades que integram a RMS e que aumentam de maneira considerável os habitantes da região, isso sem falar na população em transito (turistas, viajantes, passantes) o que assegura a existência dos três estádios da Fonte Nova, do Barradão e do belo e moderno Pituaçu.
2) Daí ser inconcebível imaginar que para se ter a nova Fonte Nova, os estádios do Barradão e Pituaçu não seriam utilizados. Um absurdo!... os jogos deveriam se adequar à demanda do público o que significa dizer os grandes clássicos na nova Fonte Nova e os jogos de menor apelo popular nos estádios do Barradão e de Pituaçu.
3) As áreas do entorno onde nos projetos iniciais foram apresentados com equipamentos como Shopping Center, Centro Empresarial, Casa de eventos, Estacionamentos e outros não podem ser excluídos do projeto da nova Fonte Nova, pois em verdade seriam os investimentos com retorno garantido para a participação de empresas privadas no convênio com o governo do Estado (PPP). Atender a FIFA, inicialmente seria desistir dos espaços do entorno o que compromete o interesse das empresas que participarão do edital.
É sabido que o BNDES emprestará até R$400 milhões para a construção do estádio e que seu custo não excluindo os impostos é da ordem de aproximadamente R$600 milhões.
Umas perguntas (a pedido de leitor desse blog): se não houver interessado que adeque aos interesses do Estado da Bahia o que será feito?
Há alguma possibilidade da construção do novo estádio em área próxima a Avenida Paralela, espinha dorsal da capital da Bahia? E tendo essa possibilidade a capacidade não poderia ser ampliada para 70 mil espectadores?
Os estados de Mato Grosso, Minas Gerais e Amazonas já haviam desistido da construção ou requalificação de seus estádios em parceria pública privada (PPP) e há aproximadamente oito dias o Rio de Janeiro anunciou que assumirá os custos com a reforma e benfeitorias do Maracanã.
E a Bahia continua sequenciando seus entendimentos, com edital já publicado e insistindo em parceria público-privada para a demolição e construção de um novo estádio com capacidade para 50 mil espectadores e que o(s) vencedor (es) terão 35 anos para explorá-lo e também as áreas de seu entorno.
Há alguns pontos discutíveis:
1) – Uma cidade como Salvador com população de três milhões de habitantes e que continua crescendo a olhos vistos e como exemplo está aí o salão de negócios imobiliários da Bahia, em evento ocorrendo no majestoso Centro de Convenções de Salvador, quando inúmeros lançamentos e dicas de imóveis em construção em um planejamento financeiro que demonstra o estágio de desenvolvimento de nossa capital vão de vento em popa, com os projetos que estão sendo discutidos para uma melhor mobilidade, com ampliação de portos e aeroporto, criação de faixas exclusivas para ônibus, etc.; e tendo ainda que levar em conta as cidades que integram a RMS e que aumentam de maneira considerável os habitantes da região, isso sem falar na população em transito (turistas, viajantes, passantes) o que assegura a existência dos três estádios da Fonte Nova, do Barradão e do belo e moderno Pituaçu.
2) Daí ser inconcebível imaginar que para se ter a nova Fonte Nova, os estádios do Barradão e Pituaçu não seriam utilizados. Um absurdo!... os jogos deveriam se adequar à demanda do público o que significa dizer os grandes clássicos na nova Fonte Nova e os jogos de menor apelo popular nos estádios do Barradão e de Pituaçu.
3) As áreas do entorno onde nos projetos iniciais foram apresentados com equipamentos como Shopping Center, Centro Empresarial, Casa de eventos, Estacionamentos e outros não podem ser excluídos do projeto da nova Fonte Nova, pois em verdade seriam os investimentos com retorno garantido para a participação de empresas privadas no convênio com o governo do Estado (PPP). Atender a FIFA, inicialmente seria desistir dos espaços do entorno o que compromete o interesse das empresas que participarão do edital.
É sabido que o BNDES emprestará até R$400 milhões para a construção do estádio e que seu custo não excluindo os impostos é da ordem de aproximadamente R$600 milhões.
Umas perguntas (a pedido de leitor desse blog): se não houver interessado que adeque aos interesses do Estado da Bahia o que será feito?
Há alguma possibilidade da construção do novo estádio em área próxima a Avenida Paralela, espinha dorsal da capital da Bahia? E tendo essa possibilidade a capacidade não poderia ser ampliada para 70 mil espectadores?
Esse comentário é mais uma colaboração pró-ativa de pensargrande que deseja todo êxito ao governador Wagner.
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