sexta-feira, 20 de novembro de 2009

A Bahia e a Saúde

Avanços da Saúde na Bahia são apresentados no XII Congresso de Administração Hospitalar
Os avanços das políticas públicas na área da saúde foram apresentados, nesta quinta-feira (19), pelo secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro, no XII Congresso de Administração Hospitalar, cujo tema foi a gestão da saúde no Brasil como questão de cidadania.
O evento também tratou da gestão dos hospitais públicos por organizações sociais, planejamento estratégico e empreendedorismo em tempos de crise.

Pinheiro falou da nova forma de planejar a saúde implementada pelo governo Wagner. “Orçamos e executamos o que obedece a uma espinha dorsal, que é o eixo do nosso programa de governo.
No caso da saúde, as diretrizes são: desenvolver o social a partir da ruptura de barreiras espaciais, a socialização do acesso aos serviços e o envolvimento da esfera pública com a sociedade”, afirmou, destacando que, mesmo com a expansão dos serviços públicos por todo o Estado, é indispensável completar o sistema com o serviço privado, integrando o setor ao Sistema Único de Saúde.

O secretário apresentou os números que indicam o crescimento dos investimentos em saúde na Bahia, como a ampliação em mais de 86% do número de leitos de Unidades de Terapia Intensiva, a construção de cinco novos hospitais e o investimento de cerca de R$ 62 milhões na aquisição de equipamentos. “Dividimos o Estado em 12 macrorregiões, com hospitais em Paulo Afonso, Juazeiro, Barreiras, Seabra, Jacobina, Feira de Santana, Alagoinhas, Itaberaba, Santo Antonio de Jesus, Salvador, Ilhéus, Vitória da Conquista e Teixeira de Freitas, garantindo a descentralização do atendimento”, afirmou.

Além disso, citou a implantação de unidades de internação domiciliar em oito municípios, com previsão de expansão para mais cinco até o final de 2010; unidades de realização de cirurgias de alta complexidade em neurologia e oncologia; a ampliação do Serviço Móvel de Urgência, que agora já cobre 43% da população baiana; a construção de 348 Unidades de Saúde da Família e a reforma de outras 29 que, aliadas à implantação de 261 novas equipes, expandem o acesso ao serviço para 98% dos municípios baianos.

O papel da saúde como fator de desenvolvimento da economia também foi abordado pelo titular do Planejamento, que falou da força do setor na geração trabalho e renda. “A saúde convive muito bem com o desenvolvimento tecnológico.
Ao contrário de diversas outras áreas, as novas tecnologias aumentaram o número de postos de trabalho neste setor que, dessa forma, além da intervenção social direta, intervém na economia do Estado. Um aparelho de ressonância magnética, por exemplo, gera nove novos postos de trabalho e o Samu gera, diretamente, cerca de 1.800 postos para profissionais de nível médio e superior em todo o Estado, além de mais de 200 empregos indiretos”, disse.
Fonte:SEPLAN

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