Região sisaleira é contemplada com mais de R$1,3 milhão em obras
Infraestrutura urbana, inclusão digital, saúde e saneamento básico foram as áreas assistidas com obras estaduais entregues, nesta sexta-feira (27), no Território de Identidade do Sisal. Na região foram contempladas, com investimentos de cerca de R$ 1,3 milhão em melhorias, as cidades de Conceição do Coité, Araci e Teofilândia, distantes aproximadamente 200 quilômetros de Salvador.
As inaugurações tiveram início pelo município de Conceição do Coité, onde o governador Jaques Wagner prestigiou a abertura da 37ª agência do Banco do Nordeste, na Bahia, responsável por mais de R$ 1,2 bilhão em investimentos de curto e longo prazo no estado. De acordo com o gerente da agência, Gustavo Carneiro, a chegada do BNB na região vai fortalecer a cadeia produtiva do principal produto de exportação da cidade, o sisal.
“Conceição do Coité fica no coração da região sisaleira, por isso, a cidade foi escolhida para abrigar esta agência, que vai atender 17 municípios das redondezas, disponibilizando linhas de créditos facilitadas aos pequenos e médios produtores regionais”, explicou Carneiro, enfatizando que o BNB de Coité herdará um total de 10 mil operações da agência de Feira de Santana, com um ativo de R$ 50 milhões.
Durante visita à cidade, Wagner vistoriou as obras em estado avançado da BA-411, que interliga Coité a Salgadália. Em seguida, entregou cinco ruas pavimentadas, no bairro da Jaqueira, beneficiando mais de 15 mil moradores, com recursos de R$ 328,2 mil.
Os mais de 60 mil habitantes de Coité acompanharam também a autorização governamental para o início das obras de implantação de sistemas simplificados de abastecimento de água na zona rural do município, dentro do programa Água Para Todos. Serão aplicados R$ 350 mil, para garantir água de qualidade para 945 pessoas.
Na sequência, o governador visitou o município de Araci, onde a área da Saúde foi priorizada, com a entrega de sete Unidades de Saúde da Família (USF). Os postos foram instalados nas localidades de Tapuio, João Vieira I, Tiracol, Cascalheira, Bombinha e Ribeira, atendendo a uma “demanda urgente da região”, segundo a prefeita Maria Edneide Pinho.
“Nem parece uma obra do governo, mas sim, um presente de Deus. Agora, toda a população não precisará mais sair da cidade para ser atendida em um posto de saúde. Eu mesmo, já fui mais de uma vez para Feira de Santana ser tratado”, disse o morador Jorge dos Santos.
No total, foi destinado o montante de R$ 882,6 mil na construção das unidades, que seguem um padrão - dentro do programa federal de Saúde da Família -, com hall de espera, administração, sala de reunião, farmácia, consultórios médicos e odontológicos, salas de curativo e sutura. Todas as USFs contam com uma equipe completa de médicos, enfermeiros, dentistas e agentes de saúde.
Wagner destacou que, iguais aos sete postos que vão beneficiar os 54 mil habitantes de Araci, outros 280 já foram entregues pelo interior da Bahia. “E até dezembro de 2010, nossa meta é entregar um total de 400 unidades, melhorando o atendimento em nosso estado”.
O governador destacou ainda outras ações prioritárias na área de Saúde como o aumento de 30% para 48% do atendimento 192 do Samu, a ampliação em 20% dos leitos hospitalares e a entrega dos hospitais de Juazeiro e Irecê.
Assim como em Araci – onde foram autorizadas obras no valor de R$ 30 mil destinadas ao abastecimento de água nas localidades de Caldeirão e Volta – Teofilândia também foi contemplada com assinaturas de novos serviços na cidade.
Além da inauguração de um Centro Digital de Cidadania, com dez computadores ligados à internet gratuita para moradores, Wagner garantiu a implantação de uma USF e autorizou verba para a construção de uma praça e 50 habitações.
“As moradias serão viabilizadas dentro do programa Minha Casa Minha Vida, alinhado à política empreendida pelo governador de garantir, com qualidade, os direitos básicos da população como o acesso à água mineral e à moradia decente”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Urbano, Afonso Florence.
Angola estreita relação comercial com a Bahia
O Centro de Negócios Brasil-Angola (CNBA), com apoio do PromoBahia-Centro Internacional de Negócios, vinculado à Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração do Estado (Sicm), e da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), promove, na segunda-feira (30), o Fórum "Construindo um País - Uma nova visão para investir em Angola".
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelos telefones (71) 2101-9426 e 3797-0771. O evento será realizado no prédio da Fieb, das 8h30 às 12h30 e das 14 às 18h e contará com a participação de representantes dos ministérios das Finanças, da Indústria e da Agricultura de Angola e do Banco de Desenvolvimento angolano.
O crescimento médio do comércio bilateral Bahia x Angola, nos últimos cinco anos, foi de 97,8%, com as exportações baianas saindo de US$ 455 mil, em 2003, para US$ 13,8 milhões, em 2008 – crescimento em um ritmo médio mais de quatro vezes superior ao verificado nas exportações totais do estado.
Isto se deu em um momento em que a Bahia passou a recuperar seu market share nas exportações nacionais. A gama de produtos exportados pela Bahia para Angola é de extrema variedade se destacando máquinas, aparelhos e materiais elétricos e mecânicos e suas partes, plásticos como polietileno, polipropileno e tubos rígidos, produtos metalúrgicos, aparelhos de iluminação, peixes (tilápias), obras de madeira, entre outros.
Esse perfil das exportações baianas para Angola tem a ver diretamente com obras tocadas pela empresa Odebrecht no país como empreendimentos imobiliários, autoestradas, sistemas de abastecimento de água, barragens hidroelétricas e obras de qualificação urbana.
A empresa de construção civil baiana exporta a partir da Bahia e de outras localidades, uma série de produtos destinados a essas obras executadas no país africano, o que diversifica e sofistica a pauta baiana para Angola.
A pauta baiana não é composta somente por produtos enviados para as obras da Odebrecht no país. Iniciativas coordenadas pelo PromoBahia - Centro Internacional de Negócios ao longo dos últimos anos como organização de Missão Empresarial à Angola (2003), participação na Feira Internacional de Luanda (Filda) e da organização do Projeto Vendedor de Artefatos de Couro, ambos em 2005, também em Luanda, conseguiram aumentar a participação da Bahia no mercado angolano.
“Por meio dessas ações, produtos como confecções, tapetes, pedras ornamentais, bolsas, cosméticos, cachaça, dentre outros, passaram a integrar a pauta de exportações baianas para Angola, ampliando a base exportadora, e inserindo novos produtos e empresas, sobretudo PMEs nesse mercado”, ressalta o gerente de Inteligência Comercial, Arthur Souza Cruz.
O Centro de Negócios Brasil-Angola (CNBA), com apoio do PromoBahia-Centro Internacional de Negócios, vinculado à Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração do Estado (Sicm), e da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), promove, na segunda-feira (30), o Fórum "Construindo um País - Uma nova visão para investir em Angola".
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelos telefones (71) 2101-9426 e 3797-0771. O evento será realizado no prédio da Fieb, das 8h30 às 12h30 e das 14 às 18h e contará com a participação de representantes dos ministérios das Finanças, da Indústria e da Agricultura de Angola e do Banco de Desenvolvimento angolano.
O crescimento médio do comércio bilateral Bahia x Angola, nos últimos cinco anos, foi de 97,8%, com as exportações baianas saindo de US$ 455 mil, em 2003, para US$ 13,8 milhões, em 2008 – crescimento em um ritmo médio mais de quatro vezes superior ao verificado nas exportações totais do estado.
Isto se deu em um momento em que a Bahia passou a recuperar seu market share nas exportações nacionais. A gama de produtos exportados pela Bahia para Angola é de extrema variedade se destacando máquinas, aparelhos e materiais elétricos e mecânicos e suas partes, plásticos como polietileno, polipropileno e tubos rígidos, produtos metalúrgicos, aparelhos de iluminação, peixes (tilápias), obras de madeira, entre outros.
Esse perfil das exportações baianas para Angola tem a ver diretamente com obras tocadas pela empresa Odebrecht no país como empreendimentos imobiliários, autoestradas, sistemas de abastecimento de água, barragens hidroelétricas e obras de qualificação urbana.
A empresa de construção civil baiana exporta a partir da Bahia e de outras localidades, uma série de produtos destinados a essas obras executadas no país africano, o que diversifica e sofistica a pauta baiana para Angola.
A pauta baiana não é composta somente por produtos enviados para as obras da Odebrecht no país. Iniciativas coordenadas pelo PromoBahia - Centro Internacional de Negócios ao longo dos últimos anos como organização de Missão Empresarial à Angola (2003), participação na Feira Internacional de Luanda (Filda) e da organização do Projeto Vendedor de Artefatos de Couro, ambos em 2005, também em Luanda, conseguiram aumentar a participação da Bahia no mercado angolano.
“Por meio dessas ações, produtos como confecções, tapetes, pedras ornamentais, bolsas, cosméticos, cachaça, dentre outros, passaram a integrar a pauta de exportações baianas para Angola, ampliando a base exportadora, e inserindo novos produtos e empresas, sobretudo PMEs nesse mercado”, ressalta o gerente de Inteligência Comercial, Arthur Souza Cruz.
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