domingo, 15 de novembro de 2009

Petrobrás e os novos estaleiros..

A Petrobrás através de Programa de modernização e Expansão de Frotas (Promef I) tem previsto a construção de 26 embarcações, das quais 23 já licitadas e na Promef II serão construídos petroleiros, barcos de apoio, 52 plataformas e 40 sondas de perfurações essas últimas terão que estar no mar até 2020 conforme programação.
A indústria naval brasileira tem uma grande previsão de crescimento com a construção de estaleiros ou a reativação de já existente.
Os novos estaleiros funcionarão nas localidades como abaixo relatado:
01- Em São Roque do Paraguassú no recôncavo baiano dentro da baia de Todos os Santos a maior em navegabilidade do mundo, de rica estória na indústria naval com a construção de plataformas na década de 80, é motivo e razão de estudo de um grande estaleiro pela construtora Odebrecht em parceria com OAS e a UTC, com objetivo de atender principalmente a demanda da Petrobrás por plataformas e que quando estiver em pleno funcionamento dará emprego a aproximadamente cinco mil trabalhadores;

02- Em Coruripe(Alagoas) o estaleiro em estágio mais avançado é o EISA, que prevê investir R$1 Bilhão nessa unidade e que empregará em 2012 em plena operação cerca de cinco mil trabalhadores. Essa empresa já tem estaleiro no Rio de Janeiro;

03- No Rio de Janeiro, um estaleiro com projeto orçado em R4100 milhões faz parte do braço brasileiro do grupo coreano STX e será erguido em uma área de 200 mil m2 em Quissamã;

04- Em Santa Catarina o grupo Eike Batista investirá R$1 Bilhão na construção de um grande estaleiro;

05- A STX (coreana) negocia uma parceria coma brasileira PJMR para a construção de outro estaleiro no Ceará em Mucuripe, com investimento de R$100 milhões;

06- O Estaleiro Atlântico Sul avalia a expansão em Suape(Pe) com a construção de um novo dique seco.

E tudo isso sem falar da necessidade da construção de um novo estaleiro para a construção de barcos de defesa para nossa marinha, que envolve transferência de tecnologia e da construção de inclusive um submarino nuclear e que os atuais estaleiros no Rio de Janeiro não tem capacidade para desenvolver essa tarefa.

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