terça-feira, 24 de novembro de 2009

É questão de tempo...

Visão e inteligência não é assunto para desarmonia, depende de conhecimentos, estudos, pesquisas, para formatar conceituações possíveis de tornar-se realidade plena, progressista e que mesmo contra a opinião da maioria termine sendo aceita.
É sabido que o homem moderno acostumado à tecnologia avançada continuará sempre dependente do desenvolvimento para auferir melhores condições de vida no amplo sentido da palavra.
Toda pessoa por menor capacidade financeira que tenha, não deixa de possuir ou desejar ter produtos da linha branca em seu lar (fogão, geladeira, freezer, etc.) e isso passa por implantação de unidade pelotizadora para o desenvolvimento de uma indústria siderúrgica, que é o chamamento para um complexo industrial que agrega e atrai montadoras da linha branca.
E o que isso tem a haver com o titulo desse comentário “É questão de tempo”?

Toda a pessoa que ouve rádio, assiste TV, compra jornais e revistas, enfim mantém contato com a mídia, tem conhecimento que o minério de ferro é de fundamental importância para a industrialização de uma nação. E a Bahia que possui a matéria prima em Caetité e agora à descoberta de minério de ferro em Urandi e na região do rio pardo de Minas, próxima a fronteira com o sudoeste baiano. O potencial da reserva é estimado em 2,7 bilhões de toneladas, sendo 100 milhões em território da Bahia.
É evidente que os estudos serão continuados e avançados buscando informações mais precisas e detalhadas dessa riqueza que vai influenciar em muitas tomadas de posição no que concerne aos possíveis investimentos futuros.
Geograficamente a descoberta tem que procurar caminhos para chegar aos pontos de industrialização e ou de comercialização, através da exportação da matéria prima e principalmente do produto acabado ou pronto. E quais os caminhos mais facilitadores para esse fim?

É questão de tempo...
Ilhéus geograficamente fica no meio da costa brasileira, posição estratégica para a ligação marítima com os outros continentes e porta de saída natural das exportações de um estado e país em desenvolvimento e por essa e outras razões tem os olhos do mundo dos negócios voltados para seu território.
Vou por questões mais objetivas voltar mais uma vez a falar do Porto Sul, ponto extremo da movimentação das riquezas oriundas do setor agrícola do oeste, na Bahia com destaque a Luis Eduardo, São Desidério, Barreiras e outros municípios, dos minérios de Caetité e de outras várias riquezas.
O porto para ter validade precisa ser ligado aos meios produtores através de rodovias e ferrovias, e aí a Oeste/Leste ajudará em muito o progresso e desenvolvimento do estado e da união, pois através dela e suas futuras conexões estaremos ligados até a paises do oceano pacifico.
Vou retornar ao fio da meada de meu propósito neste comentário que é a Siderúrgica e as outras industrias agregadas a mesma.
Seja de que grupo for, genuinamente nacional ou multinacional brasileira ou estrangeira, a visão e inteligência dos grupos empresariais nos leva a ter a certeza que é um empreendimento que sairá do papel e torna-se-á na realidade mais viável deste século em relação a nossa região.

E como a nossa vida é menos de um segundo de tempo do existir do universo é que urge que o homem que governa utilize esse tempo para auferir em seus projetos de gestão obras de infraestrutura que permitam o desenvolvimento a passo largo em busca de melhores condições de vida para seus governados.
E nisso nosso governador Wagner tem demonstrado juntamente com sua equipe continuar a transformação da Bahia rumo ao seu grandioso futuro no contexto da pujança de nosso país.
Ontem para minha particular alegria o governador anunciou a licitação da nova rodovia ligando Itabuna a Ilhéus em 45 dias e como sugestão ouso formular o pedido da construção da ponte ligando Canavieiras a Belmonte, que ajudará em muito a complementar a ligação rodoviária costeira do território baiano, independente do fato de que politicamente acabará com o reduto soutista e levará esse senhor a uma grande derrota.

É questão de tempo...
Os cuidados que sempre são tomados, devem ser aumentados para destruir a burocracia do sistema ambiental, aumentar a mobilidade nas decisões e fazer acontecer os projetos que não podem e nem devem ficar no papel.

Noticias recente dão conta que a Votarantim assinou com poderoso grupo Siderúrgico Chinês contrato para explorar a pelotização do ferro e que a unidade industrial que dará maior valor agregado ao mineral será instalada próxima ao Complexo Porto Sul.
Será construído um mineroduto de 470 km ligando a fonte produtora de Urandi e de Minas Gerais até a região do Porto.
A unidade industrial deverá implementar a produção da betonita utilizado na produção de pelotas, matéria prima para a produção de aço, que atualmente é explorada em Conquista.
Há previsão é que a unidade que vai operar na pelotização comece dentre de três a quatro anos e a Siderúrgica em cinco anos.
Há outros projetos em curso como da Gerdau e da Ferrobahia que vão atrair inúmeras outras indústrias.

É questão de tempo...

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