Investidores atestam potencial da Bahia para energia eólica
Com o tema Semiárido: Inovação para o desenvolvimento sustentável, a segunda edição do Simpósio Internacional de Inovação e Feira de Tecnologia (II BahiaTec) começa nesta quarta (18) e prossegue até sexta-feira (20), no Bahia Othon Palace Hotel, em Salvador, reunindo especialistas nacionais e internacionais e experiências bem-sucedidas na descoberta de soluções inovadoras para regiões prejudicadas pela seca.
Com o tema Semiárido: Inovação para o desenvolvimento sustentável, a segunda edição do Simpósio Internacional de Inovação e Feira de Tecnologia (II BahiaTec) começa nesta quarta (18) e prossegue até sexta-feira (20), no Bahia Othon Palace Hotel, em Salvador, reunindo especialistas nacionais e internacionais e experiências bem-sucedidas na descoberta de soluções inovadoras para regiões prejudicadas pela seca.
Segundo o engenheiro mecânico pós-doutor em medição eólica, André Pereira, que fará palestra nesta quinta-feira (19), às 15 horas, no II BahiaTec, o Brasil precisa diversificar sua matriz energética com a exploração dos ventos, geração limpa, eficiente e competitiva em relação aos recursos tradicionais - petróleo, diesel, nuclear, água.
“A exploração dos ventos é inesgotável, não suja a água, o solo, nem sequer faz barulho. Além das vantagens ambientais, é uma excelente alternativa para dar mais segurança ao setor elétrico e assim garantir preços estáveis aos consumidores”, avalia Pereira, que trabalhou em 1990 na implantação da primeira turbina eólica do país, em Fernando de Noronha.
Segundo explica o especialista, o vento ideal é o constante e moderado. Essas condições foram observadas recentemente por investidores em dezenas de localidades do interior da Bahia, onde não existem ainda projetos exploratórios em execução.
Leilão
Para mudar esta realidade, em meados de dezembro, o governo federal, por meio do Ministério de Minas e Energia, realizará o primeiro leilão nacional de projetos exploratórios de energia eólica.
A previsão é de que concorram mais de 200 projetos em todo o país, 20 somente na Bahia. “Medições recentes feitas por empresas, com base no atlas eólico brasileiro, publicado em 1998, mostraram que o potencial baiano é muito bom e se concentra no interior”, informa Pereira.
Os países desenvolvidos, os que mais poluem no mundo, exploram a energia eólica há cerca de 30 anos. A pioneira foi a Dinamarca e em capacidade instalada se destacam países como os EUA, China, Espanha, Alemanha e Inglaterra. “O Brasil, embora tenha uma matriz mais limpa em relação a esses países, predominada pelas hidrelétricas, deve diversificar sua exploração e utilizar fontes complementares”, observa o especialista.
Os países desenvolvidos, os que mais poluem no mundo, exploram a energia eólica há cerca de 30 anos. A pioneira foi a Dinamarca e em capacidade instalada se destacam países como os EUA, China, Espanha, Alemanha e Inglaterra. “O Brasil, embora tenha uma matriz mais limpa em relação a esses países, predominada pelas hidrelétricas, deve diversificar sua exploração e utilizar fontes complementares”, observa o especialista.
Realizado pela Fapesb em parceria com as secretarias estaduais de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e Planejamento (Seplan), o II BahiaTec visa também integrar as áreas acadêmica, empresarial e governamental, de modo a fomentar a tecnologia e a inovação, trazendo a público casos de sucesso.
Texto:Agecom
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