segunda-feira, 6 de abril de 2009

Vale e Siderurgica colocam bolsa em alta

Exame diz:
Após quatro sessões consecutivas de alta, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) experimenta um jornada de realização de lucros que é puxada principalmente pelas ações de Vale e siderúrgicas.
Os papéis da Petrobras também devolvem parte dos ganhos acumulados nas últimas semanas, porém com baixa mais contida que a do índice Bovespa (Ibovespa). Dentre as maiores quedas do índice, destaque ainda para papéis do Grupo Oi, diante da revisão contábil do patrimônio da Brasil Telecom.
Na ponta oposta do Ibovespa, Cosan ON aparecia novamente na liderança das altas do índice, ainda na esteira da declaração do presidente da Petrobras Biocombustíveis, Alan Kardec, na semana passada, de que a estatal pretende entrar no capital de empresas do setor de álcool como parceira. Fora do índice, MMX ON, que também foi destaque de ganhos na véspera, seguia em forte alta e respondia pelo terceiro maior giro da praça paulista.
Às 12h52, o Ibovespa operava em baixa de 2,04%, aos 43.487 pontos, bem perto da mínima até o momento (aos 43.482 pontos e queda de 2,05%). Nos Estados Unidos, a jornada também é a de realização de lucros nas Bolsas de Nova York: o Dow Jones cedia 1,63%, Nasdaq recuava 2,29% e o S&P 500, -2%. "Considerando-se a alta neste ano, o movimento de realização na Bovespa ainda está bastante civilizado", comentou um operador, referindo-se aos ganhos de cerca de 16% no acumulado de 2009.
As ações de siderurgia se sobressaíam na lista de maiores quedas do Ibovespa, diante de uma rodada de relatórios com revisão, para baixo, das estimativas para siderúrgicas e mineradoras, o que também derrubava papéis similares nas bolsas internacionais. Usiminas ON mostrava baixa de 3,80%, Usiminas PNA recuava 3,02%, CSN ON caía 2,65%, Gerdau PN perdia 3,28% e Metalúrgica Gerdau PN, -2,98%.
Vale PNA registrava baixa de 2,61% e Vale ON caía 3,83%. Petrobras ON caía 1,74% e Petrobras PN perdia 1,35%, enquanto o petróleo exibia desvalorização de 4,78%, para US$ 50,00 por barril na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês). Segundo um operador, a ação da estatal somente não devolve ganhos com a mesma intensidade que o contrato de petróleo porque os temores de que os preços dos combustíveis no mercado doméstico fossem reduzidos estão parcialmente dissipados.

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