sábado, 11 de abril de 2009

Falta de visão, falta de Raciocínio lógico ou inconseqüência política!...

Esta não é minha verdade!...É a verdade Brasil.
Em Setembro e Outubro a crise já instalada e ocasionando as primeiras quedas, baixas e prejuízos e os Conselheiros do Presidente LULA não passaram as previsões corretas dos reflexos futuros em nossa Economia.
Eu me pergunto: O que você conhece de macro-economia? Muito pouco, mais não sou burro.
Antes da decretação do novo Salário mínimo, daqui de meu blog fiz postagens alertando o que aconteceria no primeiro momento e nas etapas seguintes dessa Crise Financeira.
Comentei que as mais de 5.000 Prefeituras brasileiras, das quais 417 na Bahia passariam sérias dificuldades para cumprir suas obrigações legais, inclusive com os pagamentos do novo Salário mínimo e seus encargos.
Em nossa opinião o novo mínimo não deveria ultrapassar o índice de inflação do período e que os ganhos deveriam aguardar posições de melhores equilíbrios financeiros em futuro próximo.
No entanto foi aplicado o percentual da correção mais os ganhos, superando aos 12%, quando a correção estava em patamar de 5,92%.
E deu no que aí está.
Na Bahia, que além de São Francisco do Conde e mais outros quatro a cinco municípios onde a arrecadação oferece condições de se administrar, as demais basicamente vivem dos repasses do governo federal oriundo das parcelas dos tributos arrecadadas.
O Governo teve encolhidas suas receitas por razões óbvias, tais como: queda de produção, queda na comercialização, queda nas exportações, fuga de investimentos estrangeiros obrigando ao governo a sucessivos aportes destinados a vários segmentos, redução de tributos como incentivo e estimulo ao consumo e por aí vai.
Agora mesmo os Prefeitos de pires na mão clamam, bradam e pede soluções para os problemas, um verdadeiro e difícil nó para desatar.
Voltando a São Frâncico do Conde, município com cerca de 30 mil habitantes, e com a maior renda per capita do país, embora a maior parte de seus habitantes continuem paupérrimos pela má administração, pela roubalheira, pela corrupção, por toda essa gama sobejamente conhecida das mazelas de norte a sul do Brasil.
O Brasil hoje é dividido em no mínimo três brasis, o 1º que empresta recursos aos paises vizinhos, que vai emprestar ao FMI e perdoa dividas interna;
O 2º que fantasiosamente toma de seu cidadão em torno de 38 a 40% de sua remuneração a titulo de impostos, tributos, encargos – diretos e indiretos e com o produto de parte desse dinheiro sustenta milhões de brasileiro espalhados por esse Brasil, principalmente no nordeste com o pagamento a 30 milhões de pessoas da bolsa família e outros benefícios.
Isso sem falar nas organizações não governamentais e que adoram invadir terras produtivas.
O 3º o país dos escândalos, independente de ocasião de Crise ou não, com o Congresso Nacional crivado de imoralidades, maracutaias, indecências, quando até pagamento de folha extra sem trabalho realizado é feito, os desvios, os aumentos de vantagens, as propinas e outros desmandos que a todo o momento ouvimos em estações de rádio e de televisão, na mídia de uma forma geral e como dizem os portugueses:” Tudo como dantes no quartel de Abrantes”.
Ressalto que uma infinidade de municípios brasileiros tem como grandes responsáveis pela movimentação financeira da cidade os aposentados e pensionistas da Previdência com seus benefícios pagos a dia certo, os recebedores de bolsas famílias e outros afagos governamentais, e os salários de servidores públicos.
É certo que Economia do erário público tão dependente não dar efetivamente para agüentar seus repasses do governo federal ser reduzidos com a queda de arrecadação.
Assim uma pergunta: como fica isso?
E aqui em Ilhéus?
Segundo publicação em blogs a Prefeitura não possui recursos para a construção de quebra molas e redutores de velocidade. Pensar em obra, será uma blasfémia. Ou os governos do Estado e da União bancam obras ou nada feito.
Conforme informantes ligados ao alto comando da Prefeitura em Ilhéus, além da queda de impostos no município, vem pagando precatórios dos governos passados, o que tira a capacidade do município de realizar obras.
Quanto aos precatórios nada mais que justo pagar aos seus credores, principalmente os trabalhistas.
Só que o atual Prefeito já sabia de tudo, pois nos últimos quatro anos foi Vice e depois Prefeito do mesmo município, e quis ganhar as eleições fantasiando a cidade com pintura de meio fio, reposição de calçamentos e tapando buracos no asfalto da cidade, que apesar das poucas chuvas já estão retornando.
Uma coisa é fato: Ilhéus cidade masoquista continue sofrendo até um dia!...

Um comentário:

Anônimo disse...

Muito Bem Sr. Wilson, o senhor tem todo o meu apoio nessa declaração. Em uma reunião no Centro de Convenções da BA, a Procuradora do Estado disse algo parecido... Os Senhores Prefeitos, lutaram, com unhas e dentes, gastaram rios de dinheiro até, pra se tornarem Prefeitos, agora vem reclamar?? Não... ajoelhou tem que rezar...
Vcs sabiam a situação do município, agora aguentem!!