sábado, 4 de abril de 2009

Qual a novidade?

CRISE ATINGE PÓLO DE INFORMÁTICA DE ILHÉUS
07:30:18


A crise mundial derrubou o faturamento e causou desemprego nas empresas do Polo de Informática de Ilhéus e, por tabela, fez estragos em vários setores da economia do município. Das 58 empresas em funcionamento, duas fecharam, e, de dezembro até ontem, cerca de 550 trabalhadores do polo perderam o emprego, segundo o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas de Ilhéus e Região (Stin). O efeito em cadeia atinge pequenos serviços de segurança, alimentação, vigilância e transporte, que deixam de ser contratados e também acabam demitindo ou fechando as portas. Só a Prefeitura de Ilhéus perdeu, nos últimos dois meses, R$ 800 mil de receitas próprias (ISS, IPTU e taxas), uma queda de arrecadação 20% em comparação com o mesmo período de 2008, segundo o secretário de Finanças do município, Gilvan Tavares. As informações são do jornal A Tarde.
Nosso comentário:
pensargrande desde Setembro de 2008, fez comentários sobre o assunto e o que está acontecendo não representa nenhuma novidade.
Na época embora fosse muito difícil dimensionar o tamanho da Crise, era fácil perceber que um país com uma economia em crescimento, tida como emergente e tendo em seus grandes negócios a exportação e importação estaria envolvida e que os reflexos da politica financeira praticada em outros países se fariam sentir de forma considerável, embora tivessesmos um grande mercado interno, uma politica habitacional bem elaborada e bancos fortes e lucrativos, além de uma agricultura e pecuária das maiores do mundo globalizado.
E chegamos a tecer um comentário especifico sobre a indústria montadora de eletro-eletronicos de Ilhéus, que sempre vem dependendo da importação de partes e peças e que em decorrência da valoração do dólar e a queda do poder aquisitivo do trabalhador brasileiro, inclusive com perda de empregos, haveria em consequência a diminuição da produção, da venda e que na ciranda levaria a queda de arrecadação por parte do governo, muito embora como incentivo as importações tinham o deferimento do ICMS e outras vantagens que aqui não cabem no momento comentar.
Em sendo assim, é esperar que as indústrias busquem novos mercados, adotem uma politica agressiva de vendas, pois é certo que com as obras de construção civil(aumentará os negócios no comércio e na indústria do setor), o movimento financeiro crescerá e com o passar do tempo a normalização chegará.
Vamos lá,pois o mundo não acabou!...

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