sexta-feira, 3 de abril de 2009

Relações Internacionais:
Alemanha pode fechar nova parceria com a Bahia
Em visita à Bahia para discutir a política de Conservação da Mata Atlântica e acompanhar os trabalhos realizados pelo Projeto Corredores Ecológicos (PCE), na Bahia, parlamentares alemães se reuniram na manhã desta sexta-feira (3) com o Governador Jaques Wagner e o secretário do Meio Ambiente, Juliano Matos, para conhecer os programas ambientais desenvolvidos no Estado na área de carbono e biomassa, como “Floresta Bahia Global” e “Carbono Zero”.
Após apresentação dos projetos, que pretendem resgatar a cobertura vegetal dos biomas baianos e a descarboniozação das atividades humanas, os deputados alemães demonstraram interesse em firmar mais uma parceria com a Bahia.
O país já financia os recursos de doação da Cooperação Financeira Oficial da Alemanha, por meio do Banco Alemão de Desenvolvimento (KFW), para o Projeto Corredores Ecológicos (PCE).
O Projeto visa recuperar áreas naturais desgastadas com a participação das comunidades que vivem no entorno da Mata Atlântica, Organização Não-Governamental e o setor privado, além de órgãos municipais e federais.
Troca de informações
De acordo com o embaixador da República Federal da Alemanha no Brasil, Pront von Kunow, que estava acompanhado pelos deputados federais e integrantes da Comissão de Meio Ambiente, Josef Göppel (Partido União Social Cristã – CSU) e Caius Caesar (Partido União Democrata Cristã – CDU) e do cônsul-geral da Região Nordeste com sede em Recife, Thomas Wülfing, os programas ambientais da Bahia são referência para a Alemanha.
“Temos interesse no desenvolvimento do Brasil e reconhecemos que isso é possível com o potencial ambiental da Bahia.
Além disso, permitirá a inclusão social num ambiente sustentável”, afirma Pront von Kunow.
Para o secretário de Meio Ambiente, Juliano Matos, o incentivo alemão é indispensável para o Governo da Bahia.
“Eles possuem um trabalho muito interessante na área da bioenergia e essa troca de informações é importante para evitar uma crise energética”, explica Matos.
Fonte:AGECOM

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