Apesar do ligeiro movimento de desconcentração da riqueza no País, oito unidades da federação ainda concentram 77,8% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2010: São Paulo (33,1%), Rio de Janeiro (10,8%), Minas Gerais (9,3%), Rio Grande do Sul (6,7%), Paraná (5,8%), Bahia (4,1%), Santa Catarina (4,0%) e Distrito Federal (4,0%).
Na direção oposta, os dez Estados com as menores participações no PIB somavam uma fatia de apenas 5,3% da geração total de riqueza, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Todos estavam localizados nas regiões Norte e Nordeste: Rio Grande do Norte (0,9%), Paraíba (0,8%), Alagoas (0,7%), Sergipe (0,6%), Rondônia (0,6%), Piauí (0,6%), Tocantins (0,5%), Acre (0,2%), Amapá (0,2%) e Roraima (0,2%).
No entanto, o grupo ganhou participação de 0,3 ponto porcentual no PIB em relação a 2002, enquanto o grupo dos oito Estados mais ricos perdeu 1,9 ponto porcentual de participação.
Já o grupo intermediário, formado pelos nove Estados restantes, participava com 16,9% do PIB: Goiás, Pernambuco, Espírito Santo, Ceará, Pará, Amazonas, Mato Grosso, Maranhão e Mato Grosso do Sul, todos com participações entre 1,2% e 2,6%. A fatia do grupo intermediário foi a que mais cresceu entre 2002 e 2010, 1,5 ponto porcentual. As informações são da Agência Estado.
A afirmação que não me deixa calar é: A desigualdade brasileira não se pode esconder....
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