sábado, 24 de novembro de 2012

Só falta o PT na lista de apoio de Marcelo Nilo para a Assembleia

por Lilian Machado -Tribuna da Bahia

Em movimento ascendente pela reeleição à presidência da Assembleia Legislativa, o deputado Marcelo Nilo já visualiza um grande leque de apoios.



Segundo ele, de todas as três vezes em que conseguiu vencer as articulações para sentar na cadeira da presidência, esta é “a mais tranquila”.



Desde quando voltou das férias e ao comando do Legislativo na última segunda-feira, o pedetista não para de se reunir com líderes partidários e com os dirigentes das bancadas na Casa.



Conforme o próprio já contabilizou, 90% dos colegas devem consagrar a sua candidatura. Além de PRB, PP, PSL e PSB, primeiros a se declararem, já aderiram ao projeto de Nilo, o PCdoB, o PV e dois suplentes do PRP, que tomarão posse em janeiro. Na conta do deputado faltaria selar oficialmente com o PT e a oposição.



Ele deve se reunir com os petistas na próxima terça-feira. O encontro com o líder oposicionista Paulo Azi (DEM), que estaria em viagem, também deve acontecer na próxima semana.



No rol de apoios estão confirmados na bancada comunista Álvaro Gomes, Fabrício Falcão e Kelly Magalhães. No PV, Eures Ribeiro fechou o apoio, mas ele assume a prefeitura de Bom Jesus da Lapa em janeiro, portanto, em fevereiro, na eleição, estará o seu suplente Marcos Viana.



No PRP entra Jurandy Oliveira, em lugar da prefeita eleita de Porto Seguro, Cláudia Oliveira (PSD), e Capitão Fábio (PRP), que entra na vaga de Adolfo Menezes (PSD), eleito em Campo Formoso.



A saída de alguns parlamentares que foram eleitos para comandar alguns municípios da Bahia também justificaria a tese de Nilo de negociar com os dirigentes das siglas, dando o ponto final na costura iniciada na Casa.



Questionado sobre o porquê de a maioria apoiá-lo na corrida pelo quarto mandato, Nilo disse que a resposta está na disposição em ajudar a todos os parlamentares, independente da bancada a que pertençam.



“Isso é resultado do tratamento que dou igual aos deputados do governo e aos deputados da oposição. Quando os do governo precisam, eu procuro intermediar algum contato com o governador e quando a oposição precisa, eu também abro espaço na Casa”, justificou.

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