Quando o então governador Luís Viana Filho resolveu fazer a Avenida paralela, mandou que o projeto fosse elaborado,analizou a viabilidade financeira e tudo com o caminho meio andado, teve a seu favor que não havia tanto lenga-lenga, organizações não governamentais ou órgãos do governo para atrapalhar a realização; o mesmo ocorreu quando ACM investido do cargo de Prefeito de Salvador por nomeação resolveu construir a Avenida ACM entre outras obras.
Agora o que se observa são os do contra a travarem a cidade.
Espero que o bom senso funcione e que venham as obras de mobilidade urbana que Salvador tanto clama.
Meu foco nesse comentário é a Via Expressa Linha Viva e por isso vamos a ela.
A Prefeitura lançou projeto elaborado pela empresa de consultoria de São Paulo , a TTC Engenharia de Tráfego de Transportes Ltda, a Via Expressa Linha Viva com 17,7 km de extensão e com o trajeto do Acesso Norte,antiga Rótula do Abacaxi até a região do inicio da rodovia CIA/Aeroporto, com estimativa de custo em torno de R$1,5 Bilhão.
Essa Via, que será basicamente paralela a Avenida Paralela ou Luís Viana Filho prevê a construção de dois túneis, 13 viadutos longitudinais, 17 viadutos transversais, 10 viadutos interconexões, pontes e muros de contenções e tem prazo para sua conclusão de 24 meses a partir do inicio da mesma.
O seu trajeto prevê ligações com as Avenidas Luís Eduardo Magalhães, Gal Costa, CAB e com os bairros do Imbuí, Trobogy, Mussurunga e São Cristóvão, além da futura Avenida 29 de março que ainda precisa ser construída e que é uma das futuras realizações do governador Wagner, quando nada essa é sua vontade.
A Prefeitura recentemente explicou, justificou com informações através da mídia sobre a Via Expressa Linha Viva, que vai ocupar área de servidão da CHESF donos da rede elétrica de alta tensão, em torno das quais não pode por força legal ter construções residenciais ou comerciais ou vegetação de porte avantajado.
É uma avenida a ser construída pelo regime PPP e a iniciativa privada vai gerenciar o uso da mesma com cobrança de pedágio, mas subordinada a fiscalização pelos órgãos competentes.
O objetivo é desafogar o transito caótico e estressante da Avenida Paralela e disponibilizar aos moradores, passantes, visitantes e turistas melhores condições de vida.
Pelo projeto ela terá 10 pontos de entradas e 10 de saídas e 20 praças de pedágio.
Que a cidade precisa é um fato, que as indenizações serão de pequena monta ninguém duvida; o que se espera é que nessas tais de audiências públicas não se trave mais ainda a cidade...pois em assim sendo os habitantes vão sentir saudade dos tempos do poder absoluto, quando ninguém era ouvido e ponto final.
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